Resenha: Artemis Fowl – O Complexo de Atlântida - Eoin Colfer

Artemis Fowl

O Complexo de Atlântida

Eoin Colfer

Editora Galera Record

Sinopse: Pense em magia. Pense duas vezes.

Algo terrível aconteceu a Artemis Fowl II: ele virou bonzinho. As criaturas diagnosticam o Complexo de Atlântida, uma doença que causa comportamento obsessivo-compulsivo e múltiplas personalidades, causada por ter mexido tanto com magia.
Agora, a cidade subaquática de Atlântida está sob o ataque de robôs malignos e o novo Artemis bonzinho não consegue lutar contra eles. Será que sua aliada, a capitã Holly Short, consegue trazer o verdadeiro Artemis de volta – antes que esses robôs misteriosos destruam a cidade e todas as criaturas que vivem lá?
Aventura/Infanto-juvenil/fantasia

Resenha:

Posso dizer que, de todos da série, este foi o livro mais fora dos padrões “Artemis” lido até hoje.

Bem, Não estou dizendo que foi ruim, estou dizendo que tive que olhar por outro ângulo. Artemis sempre foi um gênio, com um humor ácido e pose de menino durão.

Neste sétimo livro ele... Perdeu o controle!! 

Ao contrário do que li pela net, onde alguns leitores reclamaram do livro por conta desse desequilíbrio de Artemis, eu pensei em tirar o melhor disso e achei que ficou bem legal.  Artemis também pode ser engraçado! hehehe 

A história começa com uma revelação que a princípio achei cômico, Artemis, sofre de uma doença rara chamada “Complexo de Atlântida”, apenas pessoas que tem contato com o “Povo” subterrâneo e a magia pode adquiri-la. Complexo de Atlântida pode-se comparar com o nosso transtorno obsessivo-compulsivo e pra acrescentar, no caso de Artemis, ainda passa a ter dupla personalidade.

Daí começa a confusão.

Butler, o fiel guarda-costas de Artemis esta no México pra salvar sua irmã Juliet que passa por apuros, mas sem saber da verdade por trás da viajem de emergência.

Enquanto isso na Irlanda Holly e Potrus tem que suportar, a nova personalidade de Artemis que é de matar de rir para uns e/ou matar de raiva para outros. No meu caso, como levei na esportiva,  achei muito hilário. Órion (nome do outro eu de Artemis) irrita todos com seu jeito, meloso, dramático e frágil ...

Holly sem contar com a ajuda do amigo gênio que está ausente, terá de salvar Potrus, Artem... er... Órion e sua própria pele de um novo inimigo mortal. Um inimigo tão cruel quanto Opala, tão descontrolado quanto Órion e com um segredo por trás de toda crueldade.

O ponto alto acontece quando todos os amigos juntos (Artemis, Holly, Butler, Potrus, Palha e Juliet) resolvem lutar contra o mal. A união faz a força e confusão! hehehe

Não leiam Artemis  - O Complexo de Atlântida - querendo encontrá-lo do jeito que era, como já diz a própria sinopse, se ele sofre de um transtorno compulsivo e dupla personalidade, inevitavelmente será outra pessoa. Apenas tire o melhor proveito disso tudo, relaxe e divirta-se!

Bom livro, boas expectativas!!

Sobre o autor:

Eoin Colfer (pronuncia-se "Ouen Cólfer") é um professor e autor de livros infantis, que mora com o filho e a mulher na Irlanda.
Nasceu e foi criado em Wexford, cidade litorânea no sudeste da Irlanda. Começou a escrever peças ainda muito cedo, obrigando seus infelizes colegas de turma a se vestir de vikings arruaceiros. Intimidado pelo encorajamento constante da família, ele continuou a escrever depois de adulto. Seu primeiro romance, Benny and Omar, tornou-se um best seller na Irlanda, e Artemis Fowl, seu primeiro livro com o brilhante e jovem anti-herói, virou um sucesso internacional imediatamente. Artemis Fowl ganhou o WHSmith de Livro Infantil do Ano na "Escolha Popular" e o de Livro Infantil do Ano do British Books Awards.