"Bebemos
o amor e a morte."
Selène D’Aquitaine.
Editora: Ícone
Páginas: 351
Sinopse: Annástria é uma das dimensões mais
evoluídas entre as sete principais, governada pela Deusa Memória e pelo Deus
Zolum. Reza uma profecia que o filho primogênito dos Grandes Deuses, Rorek,
estava destinado a trair sua família, unindo-se a deusa das Trevas, Satine.
Annástria começa a se afogar nas Trevas, porém, de acordo com a profecia, o
filho de Strauss, Rei de Annastria, é a única pessoa que pode salvar Annastria
e restaurar o equilíbrio entre as dimensões. Ele era um anjo, porém Rorek corta
as suas penas. As penas são espalhadas por várias dimensões. Para salvar
Annástria, Darin precisa recuperar todas as suas penas antes que Satine o faça.
Ele vai contar com a ajuda de Impar, uma feiticeira que de alguma forma misteriosa
está especialmente ligada a ele.
Resenha:
“Annástria
e o Príncipe dos Deuses” é o primeiro volume de uma trilogia. A autora investe
no quesito fantasia trazendo para o leitor assíduo do gênero uma sensação
familiar entre “Harry Potter” e “História sem fim”. Com uma imaginação
extremamente fértil a história nos leva por belos cenários a conhecer as
já conhecidas e outras novas criaturas mágicas, ainda mais peculiares, muito bem descritas.
No
começo somos apresentados a Angelina, uma feiticeira e sacerdotisa muito
sedutora, que salva o herói da história, quando este ainda é um bebê, das
garras das trevas. Acontece que o menino-anjo, Darin, que viria a ser o príncipe
e salvador de Annástria, tem suas asas cortadas por seu tio traidor e suas
penas (partículas de sua alma) espalhadas pelas dimensões para que a profecia
não se cumprisse. No entanto, Angelina consegue resgatar uma das penas, que
transforma em um protetor que estará sempre ao lado de Darin lhe lembrando de
sua missão.
O menino
é levado para a terra onde cresce sem suspeitar de nada até seu décimo
quinto aniversário quando recebe a visita dos seres mágicos que lhe contam tudo
o que precisa saber e lhe impõem a responsabilidade de cumprir a missão de
salvar a todos. Todavia, para cumprir o seu papel, Darin precisará da ajuda de
uma jovem feiticeira, Impar, que está em outra dimensão fazendo “a Bela
adormecida”. (RS) A jovem se encontra sob um encanto que a deixa em sono
profundo até que o salvador esteja pronto e se apresente.
Tendo
cumprido a prova, Darin segue com Impar para sua casa na terra, onde acabam
descobrindo que, para recuperar suas penas, governar Annástria e ter poder para
derrotar Satine e Rorek (imperadores das trevas), devem cumprir 7 provas que os
Deuses elegeram para que Darin comprovasse que, mesmo tendo perdido as penas,
não havia perdido sua alma.
O
livro começa com todo esse tom de aventura, mas da metade para o fim ele se
torna mais romântico e a aventura passa para um segundo plano. O jovem Darin, que
seria o personagem principal, nesse primeiro livro pelo menos, não é muito
explorado. Ele também passa a ocupar um plano secundário e Impar, a jovem
feiticeira, assume como o centro das atenções até o fim. Ela consegue um anel mágico em
uma dimensão paralela que a tornaria superpoderosa, mas que precisa dominar
através de suas emoções, não podendo demonstrá-las jamais com intensidade, o
que vai ser muito difícil dada a quantidade de mistérios e segredos que vão se
revelando com o desenrolar da trama.
A
história é bem interessante, cheia de pequenas missões que amantes de vídeo-games
e RPGs vão adorar. (Daria um ótimo jogo, fiquei me imaginando jogando as fases
e daria um ótimo filme também no estilo “Cronicas de Nárnia” ou “Bússola de
ouro”)
Nesse
primeiro volume Darin e Impar viajam pelas dimensões cumprindo as duas
primeiras provas e enfrentando logo inimigos de primeira classe: os filhos de
Satine, que são metamorfos sugadores de almas. Os meninos têm uma arma secreta
e um grande segredo é revelado ao fim que vai virar o mundo de Impar de cabeça
pra baixo e nos deixar com o gostinho de “quero mais”.
A
arte na capa do livro chama muito atenção tanto pela aplicação de um brilho
especial sobre os personagens (Darin e Aradios) quanto pela própria beleza do
desenho de José Roberto Pereira que eu (amante do estilo de animes) curti muito
mesmo.
O
livro é dividido em cinquenta capítulos impressos em uma fonte muito bonita que
se destaca e torna a leitura bem rápida, as folhas são grossas e resistentes
num tom que não reflete luz, o que as vezes me cansa a vista quando leio e o
papel é muito branco, e esse estava ótimo.
Encontrei
dois pontos negativos no livro: o primeiro foi mais pessoal mesmo, como já
disse antes, foi o fato de eu não ter gostado do modo como o personagem
principal foi colocado quase que completamente de lado e outro foi uma quantidade considerável de erros
que me incomodam um pouco na hora de ler.
Minha
resenha foi meio comprida e ainda assim acredito que não tenha conseguido
abordar nem 1/3 da história que tem muitos detalhes, mas espero ter deixado a
pulguinha da curiosidade em quem leu minhas palavras. Li e recomendo muito “Annástria
e o Príncipe dos Deuses” que no começo pensei ser uma história mais infantil e
não era. A história é consistente e vai agradar bastante o público juvenil e
adulto também.
---
Na data em que escrevi a resenha o melhor preço para os que pretendem comprar se encontra no site da própria editora Ícone através desse link-> http://migre.me/fzSMI
---
Na data em que escrevi a resenha o melhor preço para os que pretendem comprar se encontra no site da própria editora Ícone através desse link-> http://migre.me/fzSMI
uauuuu... realmente uma resenha de fôlego. li tudinho e gostei demais. impressões bem colocadas, que aguçam a curiosidade. não conhecia o livro e provavelmente não daria uma segunda olhadinha se o encontrasse na livraria. mas agora é diferente!
ResponderExcluirEu sabia!
ResponderExcluirSabia que ao entregar o livro pra você resenhar, iria me surpreender com suas palavras. Que resenha mais gloriosa!!
A autora está de parabéns por arrancar de nós apresentar sua obra e Piter só complementou de um jeitinho especial e nops dando a imensa vontade de ler.
Resultado: ADOREEEEEI
Bjos
Ni