Resenha: Inverno de Cinzas - de Adriana Brazil

Amigo leitor, quero falar de uma obra-prima, um livro mágico que me encantou e vai te contagiar com as mais diversas emoções...

...Eu suspirei, chorei, solucei, tive esperança, aflição, angustia, mais lágrimas, torci, ansiei, sorri, vibrei e me apaixonei de vez. Foram essas as etapas que vivi durante a leitura do livro: "Inverno de Cinzas" segundo volume da série "Foi assim que te amei" escrito pela abençoada Adriana Brasil e publicada pela Editora Novo Século.

Sinopse:

No segundo livro da série “Foi Assim que te Amei”, INVERNO DE CINZAS, Helen depara-se com o momento mais crítico da sua vida. Nada diferente do forte Inverno que está sobre o país naquele ano. Tristeza, solidão, ressentimentos, lágrimas e dor, sopram as folhas deixadas pelo Outono de sonhos que Helen viveu, trazendo o frio da estação ao seu interior. O cinza que cobre seus dias a leva para uma profunda depressão. Ela encontra nos amigos, na família e na fé a força para continuar. Ela desabafa seus sentimentos na sua agenda, colocando suas emoções sufocadas pela saudade, como um Inverno sem cores, onde tudo ao seu redor, está completamente frio, cinza e sem vida.

Resenha:

Continuando o lindo romance entre Helen e Andrew, neste volume, inicia-se com o casal desfrutando de seus momentos "pombinhos" apaixonado. É fim de Outono e inicio de um inverno diferente e ameaçador para o casal apaixonado.

Andrew sente-se cada vez mais fragilizado pela doença, no entanto, mais forte com seu amor por Helen, eles vivem um sonho que nada poderá abalar... será? Era o que eles pensavam.

És que algo de muito ruim acontece e Andrew tem que tomar uma decisão da qual poderá se arrepender amargamente. Termina o namoro com Helen e parte para São Paulo. E Helen, mesmo não aceitando, mesmo implorando para voltar atrás, nada pôde fazer pra mudar o curso de seus destinos. E o inverno rigoroso e desolador apodera-se de sua alma arrancando-lhe todo o brilho, toda a luz dos olhos de Helen, transformando-a em uma estátua de gelo, sem vida, sem perspectivas, sem esperança, sem fé.

Ninguém a reconhece mais, muda os hábitos, torna-se irracional, rude, inconsequente, fragilizada pela dor da mágoa, isola-se e cai em depressão profunda.

Recebe de seus amigos apoio e conforto, eles não a deixam sozinha, mesmo quando Helen hostiliza a companhia deles. Richard e Alan entristecem com a frieza e o modo rude que sua amiga os trata, no entanto, não desistem dela e provam que a amizade está acima de todos os obstáculos por ela criados.

Seus pais são o alicerce, a ancora, que a faz refletir nos diversos momentos de aflição, são a prova real de que o amor incondicional está no lar, eles oram por sua melhora e zelam por sua felicidade e sua vida.

Helen toma atitudes que são desaprovadas por seus amigos, age estranhamente e de alguma forma até cruel consigo mesma, tudo para apagar ou encobrir a dor que corrói todo seu ser, tudo para esquecer Andrew. O Inverno se estende e as lembranças machucam e nada irá mudar sem a ajuda de seus amigos, familiares e de Deus.

Será que o inverno passará e a dor ficará?

O que fez Andrew tomar essa decisão tão difícil?

Que caminhos Helen irá percorrer até encontrar uma saída para sua angustia?

Acreditem, só saberão lendo...  :D

Impressões:

Eu jurei que não faria uma resenha grande, não quero que você, leitor, fique assustado com um texto enorme. Porém, estou explodindo por dentro de tanta emoção, de felicidade, de satisfação, de amor por uma obra que chegou de mansinho, foi conquistando seu pedaço através do primeiro volume "Outono de Sonhos" e deixou uma marca tatuada na minha alma. Não falar de Inverno de Cinzas seria como calar meu coração. E isso não vou permitir...

Quando terminei a leitura de "Outono de Sonhos", eu estava feliz, apaixonada e sonhadora. Sentia-me como Helen, realizada. Desejei ter um Andrew em minha vida, um príncipe encantado como Yáh, e ao iniciar o livro 'Inverno de Cinzas" eu mal sabia o que viria pela frente...

Adriana descreveu na íntegra meus dias de Inverno, a escuridão que se apossou de minha vida por apenas... 9 anos. Por esse motivo, esta obra mexeu tanto comigo. Assim como eu, Helen viveu os piores dias de sua vida, transformou-se em outra pessoa por conta da tamanha tristeza que sentia. Afastou-se das pessoas que a amava, apagou em si o brilho que um dia existiu nela e entregou-se a dor, ao desespero e a falta de fé. Claro que eu e Helen tínhamos as nossas diferenças, grandes diferenças, mas, a dor era semelhante e avassaladora. 

Andrew, mostrou ser digno de compaixão e lealdade. Teve que tomar a mais difícil decisão em nome do amor que sentia por Helen, teve o apoio dos amigos, mas não o perdão de sua amada. Ele foi forte, decidido e o único que poderia perder tudo na verdade, ele foi Andrew.

Helen não estava só, seus amigos Sarah, Evelyn, Diego, Alan e Richard não a abandonaram em momento algum e seus pais, abençoados sejam, foram fortes e sábios o bastante para mostrar-lhe o caminho certo a seguir e a ampararam nas quedas e tropeços que dava. Os pais de Helen estão bem mais presentes nesse volume e me encantou o jeito carinhoso que tratava a filha, mesmo quando ela não os queria por perto. E quando ela os procurava, o amor ainda era o mesmo, puro e verdadeiro, é tão lindo!

Adriana contou a história de amor mais linda que já li, até a continuação do "Príncipe e a Plebeia" mexeu comigo, sequei todo o líquido do meu corpo com minhas lágrimas, solucei e revivi momentos verdadeiros na pele de Helen.

Um livro que nos faz refletir, que as nossas ansiedades e decisões muitas vezes nos faz por tudo a perder, quando chega a hora, nada poderá mudar áquilo que só Deus sabe a hora certa, como e onde acontecer. 

Quantas Helens e Andrews existem nesse mundão de Deus? Vivemos em uma constante busca pela felicidade e quando a encontramos, nos entregamos de tal forma que só respiramos na dependência desse sentimento único e passamos a ter medo de um dia perdê-la. E quando isso acontece, seja a perda pelo abandono ou pela morte, tudo se esvai, a luz se apaga e tudo vira trevas. O medo de nunca mais ser feliz se apossa de nossa mente dificultando o nosso raciocínio. Sabe o que nos salva? Aceitarmos a mão estendida e reconhecer que nunca estaremos sós, amigos e familiares estarão sempre conosco. Somos instrumentos de Deus, Ele age através de nós. Já dizia a letra de uma música: Tudo que tiver de ser, será.

Além das diversas reflexões,  temos exemplos de verdadeira amizade, Helen encontra nos amigos pessoas dispostas a ajudá-la sem questionar, mas, apenas apoiando e mantendo-a de pé em todos os momentos difíceis. O Amor esteve presente o tempo todo neste livro, amor dos pais e amigos, esteve presente nas palavras, nos gestos, no aconchego, no perdão. E finalmente o amor de Deus, único, benigno, magnânimo.  As dificuldades, os obstáculos que encontramos são apenas passageiros se olharmos com o coração descobriremos que nada acontece por acaso. Nem um fio de cabelo cai sem a permissão de Deus, Ele tem um propósito e está conosco mesmo quando achamos que estamos só, neste livro, Deus esteve tão presente mesmo não sendo mencionado.

Quando encerrei a leitura, meu coração ora chorava pelas lembranças de dias escuros, ora sentia alívio porque para Helen a tempestade havia passado. Agora, Helen e eu estamos prontas para a primavera.

Muito mais que recomendado, super recomendado!

Falando da criadora:

Volto a dizer e reafirmo o que disse, Adriana Brazil foi conduzida pelas mãos de Deus aos escrever esta obra magnífica e sinto que vou me emocionar muito pela frente.

Quando li Outono de Sonhos, fiquei muito, eu disse MUITO fascinada pela  linda história de amor entre Helen Castilho e Andrew Gamberine. Pensei que aquele livro estaria dentre todos os romances lido até o momento como meu favorito, e veja, para minha felicidade e surpresa, Adriana se superou e escreveu a mais bela canção de amor, a mais bela poesia que um coração pode suportar.

"Foi assim que te amei" tornou-se a série que arrancou dentro de mim os soluços que escondi, as lágrimas que um dia congelei, vivi o inverno que Helen viveu e confesso que ainda sinto o frio congelante da solidão, da perda, da mágoa e do medo. Me identifiquei com Helen e fui solidária a sua dor, a todos os passos que seguiu, os erros inconsequentes movido pela paixão, os momentos de fraqueza, o medo, e as atitudes loucas em nome do amor verdadeiro.

Adriana é uma benção, um anjo inspirado, nas suas palavras encontramos a essência de uma mulher cheia de amor pelo que faz e pra quem faz. Esse livro só podia estar recheado de perfeição e sensibilidade, Deus tocou em sua mente e segurou suas mãos guiando-a em cada teclar para compor esta obra-prima, olha que estou falando do segundo volume. Fico a imaginar o que virá pela frente, quantas emoções ei de passar com essa série.

Nossa Miss Simpatia, Adriana Brazil, tem um dom não só das palavras que compõem belas histórias, mas o dom de ser uma pessoa amiga, atenciosa, meiga e solidária. Seu jeito de falar nos encanta e emociona, pois, existe muita verdade e sensibilidade em suas atitudes, em seus gestos, em seu olhar.  Sinto-me lisonjeada por um dia ter conhecido Dri e é uma grande honra falar dessa pessoa linda e suas maravilhosas obras.

Parabéns Adriana Brazil.

Enquanto a primavera não chega...

Para evitar que tenhamos um infarto de tanto esperar, Adriana nos presenteia com um conto especial de Outono de Sonhos.

Dança Comigo?

"Helen e Andrew da série "Foi assim que te amei" estão de volta! Em "Dança Comigo?" eles viverão inesquecíveis momentos onde descobrirão o verdadeiro sentido da palavra eterno. Viva intensamente mais um pedacinho desse romance, um conto de Outono de Sonhos - um dos livros mais românticos do momento."

"Inspirado na fanfic de uma leitora muito querida, Amarylis Nicolau, escrevi um conto para os amantes da série Foi assim que te amei! É para matar a saudade de Andrew e Helen!" 

 Adriana Brazil.

Adquira Dança comigo:
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