Resenha: Ninfeias negras - de Michel Bussi

Ninfeias Negras

Michel Bussi

Páginas: 352

Editora: Arqueiro

Skoob

SinopseÉ nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, enfim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma à parte - principalmente as protagonistas.
Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.
Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.

Resenha

"Nós aqui vivemos dentro de um quadro. Estamos emparedados!...

Logo que nossa parceira editora Arqueiro enviou o catálogo de lançamentos e vi esse livro, me encantei pela capa e ao ler a sinopse e ver que era um livro francês de mistério e que ganhou 5 prêmios literários, não tive dúvidas que queria ler esse livro e assim que ele chegou em minhas mãos já peguei para ler. Logo de cara fui conquistada pela ambientação da trama (nos jardins de Monet na França) e uma narrativa que me encantou. Ao mesmo tempo que queria saber mais sobre a trama não queria ler muito rápido para que não acabasse logo.

A trama inicia falando de três mulheres que irão ser as protagonistas uma que tem 80 anos (narradora), outra 11 anos (Fanette) e a terceira 36 anos (Stéphanie), mulheres que tem muito mais em comum do que morar no mesmo lugar, em Giverny, cidade imortalizada nos quadros de Monet.

Logo a trama começa a girar em torno de um assassinato nos jardins de Monet, um homem que levou uma facada no coração e teve a cabeça esmagada e jogado no lago, então começa uma investigação atrás do assassino, e o principal suspeito é o marido de Stephanie motivado por ciumes da esposa.

Durante toda a leitura vamos deliciar com a investigação do crime e ir conhecendo os personagens mais profundamente, e claro criando várias teorias sobre o desfecho do livro. Quando o leitor vai se aproximando do final não vai mais conseguir parar de ler até virar a última a página, confesso que em um dado momento perdi o fôlego e tive que parar para respirar e digerir o que estava lendo, pois fui pega de surpresa em uma certa situação, não pensava em terminar a leitura aquele dia porque estava tarde e precisava dormir, mas não deu só pude dormir depois que terminei, e mesmo assim fiquei elétrica e pensando em tudo que li e tive que me acalmar até pegar no sono.

Conclusão foi um livro que me arrebatou e me deixou com um sorriso bobo no rosto ao terminar a leitura. Recomendo demais a leitura a todos, eu particularmente adoro ler livros de todas as nacionalidades e venho cada vez mais me impressionando.

Sobre o autor

Michel Bussi nasceu em 29 de abril de 1965 em Louviers , Eure . Ele começou a escrever na década de 1990. Ele escreveu seu primeiro romance, definido em torno dos desembarque na Normandia, quando ele era um jovem geografia professor na Universidade de Rouen, mas foi rejeitado por várias editoras. Ele então escreveu contos, mas eles também foram rejeitados.
Dez anos mais tarde, inspirado por uma viagem a Roma , no auge da popularidade de Dan Brown 's O Código Da Vinci, retoma o Trabalho em seu manuscrito até que em 2006, como "Code Lupin"
Bussi publica um livro por ano, mas eles podem levar vários anos para se tornar popular. Por exemplo, "Mourir sur Seine" (2008) e "Ninfeias Negras" (2011) tiveram apenas um modesto sucesso inicial, mas as edições de papelada, as serializações e, sobretudo, o seu trabalho principal "Um avião sem ele" o impulsionaram para a ribalta.
A maior parte de seus romances é ambientada na Normandia . Sua topicalidade local, juntamente com seu ensino e pesquisa na Normandia , ganhou o título de Parrain Officiel ( patrocinador oficial ) durante o Festival de Normandia de 2014 , um festival regional comemorado em toda a Normandia e além.
Em 2013, Bussi ficou em oitavo lugar na lista de best-sellers do Le Figaro / GfK Seu último livro, N'oublier jamais , colocou a Normandia no centro da ação.