Olá amigos!
É chagado o momento de conhecermos os lançamentos de junho Grupo Companhia das Letras. Então, senta aí, pega a caneta e papel porque tem muitos livros pra vocês.
Paralela
Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.
Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.
Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock’n’roll.
NIGHTFLYERS
George R.R. Martin
Páginas: 144
Suma
Nas fronteiras do universo, uma expedição científica composta de nove acadêmicos dá início à missão de estudar os volcryn, uma misteriosa raça alienígena. Existem, no entanto, mistérios mais perigosos a bordo da própria nave. A Nightflyer, única embarcação que se dispôs à missão, é uma maravilha tecnológica: completamente automatizada e pilotada por uma única pessoa. O capitão Royd Eris, porém, não se mistura com a tripulação – conversando apenas através de comunicadores e se apresentando somente por holograma, ele mais parece um fantasma do que um líder.
Quando Thale Lassamer, o telepata do grupo, começa a detectar uma presença desconhecida e ameaçadora por perto, a tripulação se agita e as desconfianças aumentam. E a garantia de Royd sobre a segurança de todos é posta à prova quando uma entidade malévola começa uma sangrenta onda de assassinatos.
ARQUIVO DAS CRIANÇAS PERDIDAS
Valeria Luiselli
Páginas: 408
Alfaguara
Uma família viaja de carro de Nova York para o Arizona durante as férias de verão, com o objetivo de chegar até a terra dos Apaches. No carro, eles passam o tempo como podem, com jogos e música, mas no rádio a notícia da “crise da imigração” não para de aparecer. Centenas de crianças cruzam a fronteira do México para os Estados Unidos só para serem presas do outro lado — ou pior, ficarem perdidas no deserto.
Conforme a família passa pelos estados do Tennessee, Oklahoma e Texas, a crise que eles mesmos enfrentam se torna mais clara. Os pais se distanciam cada vez mais, e as crianças — um menino e uma menina — são puxadas para o abismo que se abre.
Um livro de temática ampla, Arquivo das crianças perdidas reflete a onipresença da “crise da imigração” ao deixá-la como pano de fundo constante — Luiselli nunca traz a política para o foco de sua narrativa, mas sempre a insere no contexto.
Arquivo das crianças perdidas é também uma crítica à tecnologia, uma análise sobre a volta do rádio como importante meio de comunicação, a estética vintage, entre outros. Mas seu maior tema é a escuta: este livro mostra como precisamos escutar tudo a nossa volta para melhor entender o mundo em que vivemos.
UMA MULHER NO ESCURO
Raphael Montes
Páginas: 256
Companhia das Letras
Victoria Bravo tinha quatro anos quando um homem invadiu sua casa e matou sua família a facadas, pichando seus rostos com tinta preta. Única sobrevivente, ela agora é uma jovem solitária e tímida, com pesadelos frequentes e sérias dificuldades para se relacionar. Seu refúgio é ficar em casa e observar a vida alheia pelas janelas do apartamento onde mora, na Lapa, Rio de Janeiro.
Mas o passado bate à sua porta, e ela não sabe mais em quem pode confiar. Obrigada a enfrentar sua própria tragédia, Victoria embarca em uma jornada de amadurecimento e descoberta que a levará a zonas obscuras, mas também revelará as possibilidades do amor. Um psiquiatra, um amigo feito pela internet e um possível namorado — qual dos três homens está usando tudo o que sabe para aterrorizar a vida de Vic? E o que afinal ele quer com ela?
Na literatura nacional, Raphael Montes é unanimidade quando se trata de livros de suspense. Uma mulher no escuro traz sua primeira protagonista feminina e confirma o autor como um dos mais originais da atualidade — além de deixar o leitor intrigado do começo ao fim.
MÁQUINAS COMO EU
Ian McEwan
Páginas: 328
Companhia das Letras
Companhia das Letras
Londres, 1982. A Grã-Bretanha perdeu a Guerra das Malvinas. A primeira-ministra Margareth Thatcher tem seu poder desestabilizado ao ser desafiada pelo esquerdista Tony Benn. O matemático Alan Turing vive sua homossexualidade plenamente e suas contribuições para o avanço da tecnologia permitiram não só a disseminação da internet e dos smartphones como a criação dos primeiros humanos sintéticos, com aparência e inteligência altamente fidedignas.
É nesse mundo que Charlie, Miranda e Adão — o robô que divide a vida com o casal — devem encontrar saída para seus sonhos e ambições, seus dramas morais e amorosos. O novo romance de Ian McEwan desafia nosso entendimento sobre humanos e não humanos e trata do perigo de criar coisas que estão além de nosso controle.
Páginas: 184
Companhia das Letrinhas
ENFIM, CAPIVARAS
Companhia das Letrinhas
Jorge e Haroldo voltaram a aprontar, e a última brincadeira da dupla deixou Melvin Sneedly, o gênio da escola, tão irritado que ele decidiu se vingar! Mas, em um piscar de olhos — e um espirro rápido e melequento —, o garoto esnobe e mal-humorado se transformou no Menino Biônico Meleca Seca, pronto para espalhar a maior quantidade possível de muco de nariz por aí. Será que o Capitão Cueca vai conseguir dar um jeito nessa confusão gosmenta?
ENFIM, CAPIVARAS
Luisa Geisler
Páginas: 176
Seguinte
Seguinte
A cidade no interior de Minas Gerais para onde Vanessa se mudou é o tipo de lugar onde anunciam os horários do cinema e os obituários com o mesmo carro de som. Nada de muito interessante acontece por lá, a não ser para Binho, que, segundo ele mesmo, tem várias namoradas e conhece um monte de cantores sertanejos famosos.
A verdade é que Binho é um mentiroso contumaz e agora passou dos limites: inventou que tem uma capivara de estimação. Cansados das histórias cada vez mais mirabolantes do garoto, Vanessa se junta aos amigos — Léo, Nick e Zé Luís — para desmascará-lo. E eles estão decididos a ir até as últimas consequências.
Narrado durante as doze horas de uma noite regada a álcool, salgadinhos, segredos e romances mal resolvidos, Enfim, capivarasexplora, através de diferentes pontos de vista, os relacionamentos entre um grupo de adolescentes em busca de uma capivara — ou muito mais do que isso.
Ariane Abdallah
Páginas: 448
Portifolio Penguin
Páginas: 448
Portifolio Penguin
Esta é uma história improvável. Sobre como uma empresa familiar obsoleta, ineficiente, nascida em um país de economia emergente, se tornou a maior do planeta em seu setor. Em De um gole só, a jornalista Ariane Abdallah reconstitui a biografia da AB Inbev — desde a compra da Brahma, em 1989, pelos sócios do banco Garantia Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, passando pela formação da Ambev, em 2000, até se transformar na cervejaria número 1 do mundo.
O livro narra como os brasileiros atraíram os líderes do setor mundial a se unirem a eles — ou a venderem seus negócios. Os choques de cultura a cada nova fusão ou aquisição. O peso de se tornar uma referência em gestão. As vitórias, os aprendizados e as crises. Os desafios na tentativa de reverter a imagem polêmica que se criou entre os consumidores brasileiros. Os dilemas de ter se tornado uma gigante em um setor em transformação, sem que haja agora um caminho claro para continuar crescendo. E a crise atual, que coloca em xeque o modelo de gestão que a trouxe até aqui.
Ao longo de três anos, a autora fez aproximadamente 170 entrevistas e conquistou um acesso inédito aos principais executivos da companhia e pessoas próximas a ela. O resultado é um livro completo e independente sobre a empresa brasileira que virou referência mundial em gestão e em formação de pessoas.
CIDADE DAS GAROTAS
Elizabeth Gilbert
Páginas: 424
Alfaguara
Elizabeth Gilbert retorna para o texto ficcional com uma inesquecível história de amor na Nova York dos anos 1940. Narrado a partir da perspectiva de uma mulher que olha para o passado com felicidade, Cidade das garotas explora a ideia de sexualidade, bem como as idiossincrasias do amor.
Em 1940, Vivian Morris tem 19 anos e acabou de ser expulsa da faculdade. Seus pais, ricos e influentes, a enviam para Manhattan, onde mora sua tia Peg, dona de um teatro chamado Lily Playhouse. No teatro, Vivian passa a se relacionar com um grupo de personagens pouco convencionais, mas extremamente carismáticos: grandes atrizes, galãs, escritoras e produtores.
Mas quando Vivian comete um erro profissional que resulta em um escândalo, ela passa a ver aquele mundo com outros olhos. No fim, é essa jornada que a ajudará a descobrir o que ela realmente deseja — e qual tipo de vida ela precisa levar para que isso aconteça. É nessa jornada que Vivian também encontra o amor de sua vida, uma pessoa que se destaca de todo o restante.
“A certa altura da vida de uma mulher”, escreve Vivian, “ela se cansa de sentir vergonha o tempo inteiro. Depois disso, ela está livre para se tornar quem é de verdade.”
Jarid Arraes
Páginas: 128
Alfaguara
VIELLEICHT ESTHER
Alfaguara
Escritora conhecida por seus cordéis, Jarid Arraes estreia no gênero dos contos em Redemoinho em dia quente. Focando nas mulheres da região do Cariri, no Ceará, os contos de Jarid desafiam classificações e misturam realismo, fantasia, crítica social e uma capacidade ímpar de identificar e narrar o cotidiano público e privado das mulheres.
Uma senhora católica encontra uma sacola com pílulas suspeitas e decide experimentar um barato que a leva até o padre Cícero, uma lavadeira tenta entender os desejos da filha, uma mototáxi tenta começar um novo trabalho e enfrenta os desafios que seu gênero representa — Jarid Arraes narra a vida de mulheres com exatidão, potência e uma voz única na literatura brasileira contemporânea.
“O leitor se surpreenderá com a originalidade e a fluência da voz que aqui, nestes contos, enfrenta e revela o emaranhado de contradições que cada um de nós carrega.” – Maria Valéria Rezende
VIELLEICHT ESTHER
Katia Petrowskaja
Páginas: 240
Companhia das Letras
O JOGO DA AMARELINHA
Julio Cortázar
Páginas:
Companhia das Letras
Companhia das Letras
Numa esquina da Kiev de setembro de 1941, a babuchka, que talvez se chamasse Esther, pergunta em iídiche a soldados alemães o caminho para Babi Yar, onde, dois dias depois, mais de 33 mil judeus seriam mortos. Essa história, porém, começa muito antes e é narrada de um ponto de vista singular: o de uma ex-cidadã soviética nascida na Ucrânia no início da década de 1970 que escolhe Berlim como refúgio e ponto de partida, e adota o alemão, aprendido aos 26 anos, como instrumento de resgate de uma fragmentada história familiar. É dessa Berlim, hoje pacífica, que parte a jornada da narradora em busca da própria história, entrecruzada a todo instante por eventos cruciais do século XX.
“Uma obra de arte que pouco se encontra na literatura de língua alemã: uma história familiar não sufocada pela convenção literária nem pelo peso da matéria narrada.” — Sebastian Hammelehle, Spiegel Online
“Raras vezes uma história familiar — e há uma profusão delas — foi apresentada de forma tão apaixonante e comovente.” — Volker Hage, Der Spiegel
Julio Cortázar
Páginas:
Companhia das Letras
“A verdade, a triste ou bela verdade, é que cada vez gosto menos de romances, da arte romanesca tal como é praticada nestes tempos. O que estou escrevendo agora será (se algum dia eu terminar) algo assim como um anti-romance, uma tentativa de romper os moldes em que esse gênero está petrificado”, escreveu Julio Cortázar numa carta de 1959, quando iniciava a escrita do que viria a ser O jogo da amarelinha. Publicado em 1963, o relato de amor entre um intelectual argentino no exílio, Horacio Oliveira, e uma misteriosa uruguaia, a Maga, ao acaso das ruas e das pontes de Paris, é um marco da literatura do século vinte. A nova edição brasileira traz uma seleção de cartas do autor sobre a escrita e a recepção de O jogo da amarelinha, tradução de Eric Nepomuceno, projeto gráfico de Richard McGuire e textos de Haroldo de Campos, Mario Vargas Llosa, Julio Ortega e Davi Arrigucci Jr.
“Cortázar é o melhor.” — Roberto Bolaño
“Estamos diante de um romancista realmente criador, o único da América Latina de hoje que se pode ombrear com o nosso Guimarães Rosa.” — Haroldo de Campos
"Nenhum outro escritor deu ao jogo a mesma dignidade literária. A obra do autor argentino abriu portas inéditas." — Mario Vargas Llosa
"O jogo da amarelinha é uma construção literária e, a uma só vez, um projeto paradoxal de destruição da literatura. Uma obra em constante gestação, um texto que se vai tecendo à medida que se lê." — Davi Arrigucci Jr.
"As grandes obras são as que, passados os anos, continuam sendo inclassificáveis. E penso que O jogo da amarelinha ainda é um romance inclassificável. Talvez só agora estejamos prontos para ler, de verdade, Cortázar." — Alejandro Zambra
OS DIAS DA CRISE
Jerônimo Teixeira
Páginas:
Companhia das Letras
O ano é 2013. Protestos eclodem em vários pontos do país. Quais eram as primeiras reivindicações? No que elas se transformaram? Entender o que aconteceu naquele ano parece ser a chave para entender os eventos desencadeados em seguida. Descortinando contradições e relações que apenas a ficção pode detectar, Os dias da crise nos dá um vislumbre do que foi posto em marcha naquele 2013 que já parece distante. Faz isso pelos olhos de Alexandre, um personagem que luta para conter o próprio cinismo ao mesmo tempo em que reafirma certa independência em relação aos grupos em conflito. Ligado ao mundo corporativo, o que Alexandre pretende é relatar a própria derrocada, além do princípio de uma crise que também é econômica. Tanto quanto uma leitura instigante, o romance de Jerônimo Teixeira desnuda o vazio do discurso político de tantos atores da comédia brasileira e oferece uma visão nítida de uma época turbulenta.
OS SERTÕES
Euclides Cunha
Páginas: 704
Penguin Companhia
Penguin Companhia
Escrito a partir do trabalho jornalístico de Euclides da Cunha sobre a rebelião de Canudos, Os sertões é considerada uma das obras mais importantes da literatura nacional. Ao narrar a violenta e exaustiva repressão sofrida pelo bando de Antônio Conselheiro, o autor narra também a formação do homem sertanejo.
Muitas vezes visto como corroboração às ideias evolucionistas que permearam os anos 1900, este livro, na verdade, leva as contradições de tais ideias ao limite. A própria narrativa, o contar dos acontecimentos, vai desenhando um argumento contrário às polaridades e dicotomias estanques.
Ainda muito atual, Os sertões denuncia os crimes cometidos por uma sociedade eurocêntrica, violenta, autoritária, desigual e excludente, além de desafiar qualquer resposta fácil para as questões sertanejas.
Esta edição conta com introdução de Lilia Moritz Schwarcz e André Botelho; posfácio de Luiz Costa Lima; e estabelecimento de texto, notas e cronologia de André Bittencourt.
Fernando A. Novais
Páginas: 448
Companhia de Bolso
Companhia de Bolso
Organizado por Luiz Felipe de Alencastro, o livro é o segundo dos quatro volumes da premiada coleção História da Vida Privada no Brasil, que se tornou referência incontornável na historiografia nacional e agora retorna ao mercado numa cuidadosa edição de bolso.
Os textos aqui reunidos desvendam os mecanismos da sociedade moderna e a dinâmica da formação nacional. Destaca-se, nesse contexto, o Rio de Janeiro, que na época desfrutou de uma preeminência jamais igualada por outra cidade brasileira. A propagação das modas europeias, as relações entre senhores e escravos, os modos de vida dos migrantes e novos imigrantes europeus, as posses e as angústias familiares dos senhores de engenho são alguns dos temas abordados.
Prêmio Jabuti 1998 de Melhor Livro de Ciências Humanas
Shunmyo Masuno
Páginas: 224
Fontanar
Páginas: 224
Fontanar
Lições simples e fáceis de colocar em prática: uma por dia por 100 dias. É essa a proposta do renomado monge budista Shunmyo Masuno, que se baseia em séculos de sabedoria para ensinar como deixar sua vida Zen.
Descubra como…
* Alinhar seus sapatos ao guardá-los pode organizar sua mente;
* Juntar suas mãos em gassho pode acalmar;
* Descansar seu garfo depois de cada mordida pode trazer mais gratidão;
* Aprofundar-se na prática de zazen pode trazer paz para sua mente;
* Plantar uma flor e observar seu desenvolvimento pode ensinar a lidar com mudanças;
* Assistir ao pôr do sol pode transformar o dia em uma celebração.
Um desenho minimalista acompanha cada lição, como um respiro Zen entre as reflexões. Com a prática diária, você aprenderá a encontrar a felicidade nas pequenas coisas da vida e, consequentemente, paz interior.
“Faz para a bagunça mental o que a Marie Kondo fez para a bagunça do lar.” — Publishers Weekly
Mario Vargas Llosa
Páginas: 216
Objetiva
Objetiva
O autor do prêmio Nobel selecionou os sete pensadores liberais que o ajudaram a desenvolver um novo conjunto de ideias após uma grande decepção: o desencanto com a Revolução Cubana e o distanciamento das ideias de Jean-Paul Sartre, o autor que mais o inspirou na juventude.
Vargas Llosa estabelece um diálogo denso e detalhado com os pensadores que formaram sua base de leitura durante seus anos de frustração: Adam Smith, José Ortega y Gasset, Friedrich Hayek, Karl Popper, Raymond Aron, Isaiah Berlin e Jean-François Revel. A partir desses autores, Vargas Llosa conheceu uma tradição de pensamento que favorece o indivíduo frente à tribo, à nação, à classe ou ao partido, e que defende a liberdade de expressão como um valor fundamental para o exercício da democracia. O chamado da tribo é a autobiografia intelectual de um dos maiores escritores dos nossos tempos.
“A doutrina liberal representou desde a sua origem as formas mais avançadas de cultura democrática e a que mais tem nos defendido do inextinguível ‘chamado da tribo’. Este livro quer contribuir com um grãozinho de areia para essa indispensável tarefa.”
Objetiva
Em O Cerco, Wolff volta a escrever um livro explosivo sobre uma presidência que está sob fogo cruzado. No início do segundo ano de mandato, a situação de Trump mudou de forma radical. Ao deixar de ser apoiado por conselheiros experientes, ele se tornou mais impulsivo e instável do que nunca. Mas as engrenagens da justiça não param de funcionar: a “caça às bruxas” do procurador especial Robert Mueller assombrou o presidente, e outros promotores têm investigado a fundo seus negócios privados. Figuras políticas proeminentes de seu próprio partido — e até mesmo de sua equipe de governo — se voltaram contra ele e estão dispostas a derrubá-lo.
A oposição, que se tornou maioria no Congresso americano nas eleições de meio de mandato, começa a ver a possibilidade de impeachment do presidente. Trump, por sua vez, tem certeza de que é inatingível, o que o torna ainda mais exposto e vulnerável. A cada semana, conforme o presidente se torna mais errático, uma questão se torna premente: será que Trump chega ao final do mandato?
O Cerco é uma narrativa envolvente, e uma investigação jornalística brilhante. Ao descrever as intrigas palacianas, os negócios suspeitos e as ameaças políticas, Wolff traça o retrato alarmante de uma presidência desgovernada. Sitiado pelos inimigos e alheio aos perigos ao seu redor, Trump é um personagem agressivo, autodestrutivo — e o líder que mais causou polarizações na sociedade norte-americana.
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Bjão
Equipe Cia do Leitor