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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Resenha - Catherine Fisher - Sapphique - Incarceron Livro 02

Catherine Fisher  
Sapphique - Incarceron Livro 02

Sinopse

Na escura Incarceron, os prisioneiros contam as histórias de um homem lendário: Sapphique, o único detento capaz de escapar da terrível Prisão. Há centenas de lendas a seu respeito, mas será que alguma delas é real? Attia e Keiro acreditam que sim. Quando descobrem que um mágico maluco chamado Rix estaria com a luva perdida de Sapphique, eles resolvem roubá-la. Enquanto isso, no Reino, Finn já não acha tão fácil ser um Príncipe, e se vê às voltas com dúvidas a respeito de sua própria identidade. Quem somos nós? Podemos fazer tudo aquilo que os outros esperam de nós? Podemos escapar de nós mesmos? Viva os terrores da Ala do Gelo, um duelo, um baile de máscaras e a temível ira de uma Prisão determinada a abandonar seus detentos à infinita escuridão e à morte.

Resenha 

Com mais uma capa altamente linda e intrigante não resisti e assim que acabei de ler Incarceron engatei logo na sua continuação.

Sapphique é a conclusão da duologia Incarceron, mas eu adoraria que tivesse mais um livro, pois ainda vejo mais estória para contar.
“Cada homem e cada mulher terão seus lugares e ficarão contentes com isso. Porque, se não há mudança, o que perturbará nossas vidas pacíficas?”
Após a saída de Finn de Incarceron junto com Cláudia, o Guardião foi para Incarceron com as das chaves de cristal, deixando assim Finn sem cumprir a promessa de voltar para buscar Áttia e Keiro. Jared irá tentar descobrir outra maneira de reativar o portal.
“-Isto é uma prisão, Mestre. Aprendi que não é realmente importante se fica no Interior ou no Exterior. Temo que ambas possam ser o mesmo.”
Finn não está nada feliz com o mundo exterior tendo seus amigos ainda na prisão, e ainda não conseguiu se lembrar de todo seu passado e no dia de sua coroação irá aparecer outro rapaz muito parecido com ele alegando ser o príncipe, o que fará com que a corte abra uma investigação para descobrir quem é o verdadeiro príncipe Giles.
A prisão está cada dia mais cruel e elaborando um plano para conseguir um corpo e abandonar todos os prisioneiros a própria morte.
“Alguns dizem que um grande pêndulo balança no coração da Prisão, ou que há uma câmara incandescente com energia, como o núcleo de uma estrela. Eu mesmo acho que se, Incarceron tem um coração, é gelado, e que nada poderia sobreviver lá.”
Um novo personagem irá surgir, o mágico Rix que possui a luva de Sapphique, que é uma luva mágica que a prisão precisa dela para conseguir finalizar seu plano de ganhar um corpo. Keiro e Áttia irão cruzar o caminho desse mágico e tentarão fazer com que a prisão não consiga de apoderar da luva.

Esse livro foi maravilhoso, algumas reviravoltas e revelações chocantes, eu adorei o final, achei ainda melhor que Incarceron, a ambientação foi maravilhosa e posso dizer que é uma estória que vai deixar saudade. Com certeza irei ler outros livros da autora, já estou de olho no livro O espelho do tempo que aborda um tema que eu adoro que é viagem no tempo.

Recomendo a leitura, para quem já leu o primeiro livro não pode deixar de ler Sapphique e descobrir os mistérios desse mundo fascinante apresentado pela autora. 

Classificação

Eu havia classificado Incarceron com 4 estrelas, porém depois de ler Sapphique voltei atrás e agora dou 5 estrelas para os dois livros.



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Resenha - Catherine Fisher - Incarceron - Livro 1


Catherine Fisher - Incarceron - Livro 1

Sinopse

Imagine uma prisão tão grande e tão vasta, a ponto de conter corredores e florestas, cidades e mares. Imagine um prisioneiro sem memória, que acredita firmemente ter nascido no Exterior, mesmo que a prisão esteja selada há séculos e que apenas um homem, em cuja história se misturam realidade e lenda, tenha dela conseguido escapar. Agora, imagine uma garota vivendo em um palácio do século XVII movido por computadores, onde o tempo parece ter sido esquecido. Filha do Guardião, está condenada a aceitar um casamento arranjado, cujos segredos a aprisionam em uma rede de conspirações e assassinatos, da qual ela deseja desesperadamente fugir. Um está dentro. A outra, fora. Entretanto, os dois estão aprisionados. Conseguirão enfim se encontrar? Parte fantasia, parte distopia, Incarceron reserva ao leitor a emocionante aventura de Finn e Claudia, dois jovens que desejam, a qualquer custo, destruir a barreira que os separa da liberdade.
Resenha
"A guerra esvaziou a lua e silenciou as marés.Devemos encontrar um modo de vida mais simples.Devemos recolhe-nos ao passado, tudo e todos, em seu lugar, em ordem.A liberdade é um preço pequeno a pagar pela sobrevivência.
Após os chamados anos de fúria, onde a guerra devastou o mundo, foi decido que os seres humanos precisavam regredir e se livrar de toda tecnologia, foi criado um protocolo e toda a sociedade passou a viver como no século XVII. Acreditava-se em um mundo perfeito, foi então criada Incarceron, onde foram colocadas todas as pessoas desprezadas pela sociedade, a escória do mundo, junto com 70 Sapientes (sábios) para que pudessem ser restaurados seus valores.

Os anos de Fúria estão terminados, e nada pode ser o mesmo.
A guerra esvaziou a lua e silenciou as marés.
Devemos encontrar um modo de vida mais simples.
Devemos recolhe-nos ao passado, tudo e todos, em seu lugar, em ordem.
A liberdade é um preço pequeno a pagar pela sobrevivência.
Incarceron foi criada para ser um paraíso, uma realidade utópica, um lugar enorme labirinto com florestas artificiais, ninguém sabe onde fica localizada Incarceron apenas o seu guardião, acredita-se que ela é subterrânea. Incarceron é uma inteligência viva que controla e se comunica com seus habitantes, possui milhares de olhos que são vistos como pontos de luzes vermelhos e através deles Incarceron tudo vê dentro da prisão.
“Incarceron, dizem todos os registros, foi construída e lacrada. Ninguém entra ou sai. Apenas ele conhece a localização. Uma teoria, muito antiga diz que a prisão fica no subterrâneo, a muitos quilômetros sob a superfície da terra; um vasto labirinto. Após os Anos de Fúria, metade da população foi transferida para lá. Uma grande injustiça.”
Incarceron obviamente não deu certo, lá dentro na verdade os instintos primitivos afloraram ainda mais, grupos distintos e rivais se formaram na luta pela sobrevivência. Então todo experimento foi abandonado e seus habitantes esquecidos dentro de Incarceron, mas somente o guardião de Incarceron que sabe disso, para o restante da população Incarceron é um paraíso.
“Na Academia, o Experimento era considerado uma das glórias dos antigos Sapientes, o nobre sacrifício das últimas reservas de energia do mundo para salvar os irrecuperáveis, os pobres, os desprezados. E terminava naquilo.”
Agora que já apresentei a ambientação da trama vamos falar da estória, que é narrada em terceira pessoa mostrando tanto o que se passa dentro de Incarceron quanto do lado de fora. Do lado de dentro temos o protagonista Finn, um jovem que não lembra quase nada de seu passado, apenas alguns flashes, o que o faz acreditar que ele veio do exterior e as pessoas dentro de Incarceron não acreditam nele, acham que ele é apenas um cell-born (nascido dentro da prisão).
“Ninguém entra do Exterior. Ninguém Foge! Incarceron é selada. Nós todos nascemos aqui e morremos aqui.”
“É um sistema fechado. Nada entra. Nada sai. Quando os Prisioneiros morrem, seus átomos são reutilizados, sua pele, seus órgãos. Eles são feitos uns dos outros. Consertados, reciclados e, quando os tecidos orgânicos não estão disponíveis, eles são remendados com metal e plástico.”
Ao armar uma emboscada para um outro grupo, Finn finge estar preso e pede socorro, uma mulher que os outros chamavam de Mestra se apiedou dele e foi soltá-lo contrariando seu grupo. 
 “Não há espaço para fraqueza em Incarceron. Não há misericórdia para uma falha fatal. Aqui é matar ou morrer.”
Quando Mestra vê a tatuagem de águia com uma coroa de Finn ela logo reconhece o desenho de uma chave de cristal que está com seu grupo, encontrado por acaso em Incarceron. 
Finn aconselha o senhor de sua ala que a mantenha refém ao invés de matá-la para conseguirem suprimentos como resgate e Finn exige de Mestra que seus amigos entreguem a tal chave de cristal que tem o mesmo desenho que sua tatuagem. A coincidência faz com que Finn acredite ainda mais que veio do exterior e esta chave possa ser a saída de Incarceron. No grupo de Finn, existe um Sapiente que acredita que Finn seja realmente do exterior e que através dele irá conseguir encontrar a saída de Incarceron, igual a lenda que diz que apenas um homem chamado Sapphique no passado conseguiu.

Do lado de fora temos Cláudia, a filha do Guardião de Incarceron, foi a escolhida para ser esposa do príncipe, porém após seu falecimento ela terá que se casar com o irmão dele, filho da segunda esposa do falecido Rei, que herdará o trono. Cláudia não simpatiza nenhum pouco com Caspar e fará de tudo para tentar não se casar.  Cláudia sempre acreditou que seu noivo foi assassinado para que o filho da Rainha fosse o Rei, e começa investigar. Cláudia também irá encontrar uma chave de cristal igual a que está com Finn, enquanto entra escondida no escritório de seu pai. A partir de então Cláudia e Finn terão seus caminhos cruzados e o leitor irá mergulhar nessa aventura a fim de unir os dois no mesmo universo. 

Minhas Impressões

Eu já havia ficado fascinada com esta capa linda desde a primeira vez que a vi e a sinopse também me deixou bastante curiosa, quando ganhei o livro de presente não demorei muito para ler.  Eu achei o mundo criado pela autora fascinante, embora um pouco confuso no início, fui degustando a leitura aos poucos, sem pressa para absorver todo o conteúdo que a leitura estava me oferecendo.

A trama tem vários personagens secundários que são importantíssimos à trama e inclusive eu adorei vários deles, citarei alguns: Jared que é um Sapiente e tutor de Cláudia o qual ela é muito apegada e irá ajudá-la muito na trama. Kiero, que é o irmão de juramento de Finn dentro de Incarceron, eu ainda estou em dúvida sobre sua personalidade, às vezes acho que ele confiável, mas à vezes fico com um pé atrás com ele. Attia que é uma prisioneira que vivia como um cão-escravo e teve sua vida salva por Finn e acaba se juntando a seu grupo.

Cada página lida já conseguia visualizar um filme em minha cabeça, gostei muito do universo meio distópico e meio fantástico criado pela autora. A autora deu muitas pistas durante a leitura que deixaram a estória um pouco previsível, porém alguma coisa me diz que o segundo e último livro deva me surpreender, por esse motivo não darei 5 estrelas ao livro, mas dependendo do final dessa duologia eu posso voltar atrás e dar a nota máxima.

Por incrível que pareça logo depois que ganhei Incarceron de presente uma outra amiga me deu a continuação o livro Sapphique, e eu já emendei a leitura, pois estou super envolvida com a história e preciso de algumas respostas, então muito em breve eu conto para vocês aqui o que eu achei.

O livro teve seus direitos de adaptação comprados pela 20th Century Fox, com o nome de Taylor Hunter para o papel de Flinn e possivelmente Emma Watson para o papel de Cláudia, porém há muito tempo não se tem nenhuma notícia concreta sobre adaptação. Vamos aguardar e tomara que não desistam, pois com certeza será um ótimo filme.

Classificação