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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Resenha - Sobreviventes - de James Phelan

SOBREVIVENTES
Sozinhos - Livro 2
James Phelan
Editora Fundamento


Sinopse: Jesse está sozinho. Ele vaga pelo que restou de Nova York, enquanto a dura verdade sobre seus amigos ainda perturba sua mente. Os suprimentos estão no fim e evitar os Caçadores fica cada vez mais difícil com o passar dos dias. Esperanças se renovam ou acabam, à medida que outros não infectados aparecem. Alguns são militares e têm informações sobre o que, de fato, causou a destruição da cidade e o surgimento dos Caçadores. Os soldados deixam uma mensagem muito clara: se quiser viver, deixe Nova York. Assim, Jesse tenta formar um pequeno grupo de sobreviventes para abandonar a cidade. Mas haverá tempo para atender o interesse de cada um antes que o pior aconteça ou estão todos condenados a morrer... sozinhos? 

Resenha
Será que a gente é que cria a guerra, ou elas são inevitáveis, a última moeda de troca quando o resto se tornou difícil demais?
Depois do final não tão surpreendente de Caçadores, nós continuamos seguindo Jesse pelo que sobrou de Nova York. Logo após a sua fuga no final do livro 1, Jesse encontra um apartamento onde aparentemente uma outra sobrevivente estava vivendo. Mas infelizmente essa garota, Felicity, saiu, também em busca de outros sobreviventes.
A situação de Jesse não se encontra muito melhor do que no primeiro livro, ele continua sozinho em uma cidade cheia de caçadores, sem saber ao certo o que aconteceu ou o que acontecerá agora. Mas ao poucos esse cenário vai mudando, para pior.
E agora, bastava olhar em volta: o sonho americano tinha sido substituído por um pesadelo que era visível a qualquer um que tivesse sobrevivido para testemunhá-lo.
Jesse enfim consegue encontrar outros sobreviventes, incluindo supostos soldados, e descobrir um pouco mais sobre o ataque que ocorreu. Porém, fica bem claro para ele que não é mais possível esperar por um resgate, pois esse provavelmente não chegará nunca. E para piorar ainda mais a situação os caçadores que bebem sangue estão ficando cada vez mais fortes e inteligentes, enquanto os que bebem água já estão sucumbindo. Está cada vez mais difícil fugir e enganar o tipo mais mortal de caçadores, eles estão se organizando e até mesmo montando armadilhas.
Aquele buraco no cruzamento era uma boca negra que levava ao inferno, outro lembrete de que esta cidade poderia me comer vivo a qualquer instante.
Ele sabe que precisa sair urgentemente da cidade, o problema é que nem todos os sobreviventes que ele encontrou querem sair de lá. E ele, obviamente, não quer simplesmente deixá-los para trás e ficar novamente sozinho. Ele acredita que a força dos números pode fazer a diferença em uma situação extrema. Então agora ele precisa convencer os demais da necessidade de sair de Nova York antes que seja tarde demais.
Esta era uma situação que não tínhamos nenhuma chance de vencer: estávamos vivendo em horas roubadas.
Nesse segundo livro da trilogia existe mais ação quando comparado com o primeiro. Porém nem tanta como eu gostaria. Acho que o livro perde muito tempo com diálogos internos do Jesse e com ele vagando pela cidade. Fiquei feliz por finalmente descobrir um pouco mais sobre os ataques, mas as partes de ação eram muito curtas. Acho que esse tipo de livro teria de ter um ritmo mais alucinante, ou talvez seja só uma expectativa minha.
Mesmo não existindo o ritmo que gostaria, o livro flui bem. Ele é mais curto do que parece pois a fonte é maior do que estou acostumada. 
Sem dúvidas é um bom livro, mas não esperem por algo que te fará perder o fôlego. Dei 3 estrelas para esse, agora resta saber se o último livro será capaz de fornecer as respostas que os dois primeiros livros não deram.
- Se serve de consolo - disse o soldado - eu soube assim que vi você.- Soube o quê? - perguntei.- Que você é um sobrevivente.
Sobre o autor

James Clancy Phelan, nascido em 21/05/1979, conhecido profissionalmente como James Phelan, é um autor australiano de thrillers e YA. Além da trilogia Sozinhos, ele também escreveu a série The Last 13 series. Seu espírito criativo foi cultivado desde cedo, e ele credita sua imaginação super ativa ao fato de ter sido exposto à autores como Roald Dahl e Paul Jennings, assim como à livros como O Hobbit, A Ilha do Tesouro, dentre outros. Ele é PhD em literatura.







quarta-feira, 22 de abril de 2015

Resenha: Caçadores - de James Phelan

Caçadores
Série Sozinhos - Livro 1
James Phelan
Editora Fundamento


Sinopse: Uma forte explosão sacode os túneis do metrô de Nova York. Um trem sai dos trilhos e tomba violentamente. O jovem Jesse e seus amigos Dave, Anna e Mini são os únicos a sair com vida. Mesmo machucados, os quatro retornam à superfície e encontram um quadro pavoroso. Mortos, feridos, prédios reduzidos a pilhas de escombros fumegantes…

Aparentemente, a cidade havia sofrido um ataque. Mas o pior eram os sobreviventes. Sem motivo aparente, eles haviam se tornado criaturas dementes, acometidas por uma sede que não podia ser saciada. Uma desesperada necessidade de consumir qualquer tipo de líquido, incluindo sangue. Jesse e seus amigos escaparam ilesos dessa contaminação. Mas agora, sem ter para onde ir e sem ninguém para ajudá-los, eles precisam encontrar um jeito de sobreviver… sozinhos.

Resenha
Nova York, lar de milhões de pessoas, de intermináveis quarteirões, de nuvens carregadas de neve, com multidões que nunca ficam paradas, consumidoras de si. Gente ocupada demais, solitária demais. É demais para mim.
Caçadores é o primeiro livro da trilogia Sozinhos. O livro se inicia com um grupo de 4 amigos em uma viagem normal no metrô de Nova York. Esses amigos são alunos de intercâmbio de um projeto da ONU, Dave é americano, Jesse é australiano, Anna é inglesa e Mini é taiwanesa. Mas essa viagem ordinária no metrô é justamente o que salva a vida deles. Isso porque algo acontece em Nova York. Do nada o túnel do metrô é engolfado em chamas e parte dele desmorona. O trem imediatamente descarrila e tomba, e apenas esses 4 amigos sobrevivem ao acidente.
 - Seria bem legal se a gente descobrisse que tudo isso não é de verdade - comentou Mini. - Tudo falso, que nem aquela lareira. Eu bem que gostaria disso.
Percebendo que o resgate poderia demorar muito tempo para chegar, eles decidem sair por conta própria em direção à superfície. E isso acaba se revelando uma sábia decisão, pois o resgate não estava à caminho, e eles rapidamente percebem isso ao sair. Ao chegar à superfície eles encontram uma Nova York bem diferente da realidade e muito mais parecida com a de um filme apocalíptico. A cidade está devastada, prédios desmoronando, carros batidos e espalhados por todos os lugares, corpos jogados nas ruas. Mas há algo ainda mais estranho nesse cenário, pois nem todos parecem estar mortos, existem pessoas vagando pela cidade.
Comecei a me perguntar a partir de quando exatamente eu começara a achar que um cadáver abandonado na rua não valia a pena ser investigado.
Porém essas pessoas não estão agindo normalmente, elas só se preocupam em beber, elas parecem estar sentindo uma sede imensa. Elas bebem água da chuva, das sarjetas, da neve derretendo e… o mais preocupante e chocante de tudo, elas estão bebendo dos corpos também. Mas parece que elas não vão se contentar somente com os corpos dos mortos, afinal os vivos também tem sangue para ser bebido.
Horrorizado, notei que as bocas dessas pessoas estavam fechadas sobre a carne daqueles corpos. Elas estavam bebendo nos corpos. Elas estavam bebendo tudo. Qualquer coisa.E, então, elas nos viram.
Jesse e seus amigos não perdem tempo filosofando sobre o que poderia ter acontecido na cidade, se as pessoas foram contaminadas ou algo assim. Eles sabem que precisam fugir, e o mais rápido possível. Mas esses caçadores os perseguem durante um bom tempo, mas enfim eles encontram abrigo em um prédio. Um refúgio alto em que eles podem vigiar a cidade, montar teorias e aguardar pelo resgate.
- Você acha por acaso que vai conseguir matar uma centena deles quando eles estiverem nos perseguindo? - perguntou ela. - Uma arma só serve para uma única coisa. É uma saída para a pessoa que a estiver empunhando.
Mas será que esse tão esperado resgate está realmente à caminho? Será que tal catástrofe só aconteceu em Nova York? Sem notícias do resto do mundo, totalmente isolados, eles estão sozinhos em Nova York e precisam decidir o que irão fazer a seguir.
- Meu pai sempre diz que o governo só serve para duas coisas - retrucou Dave. - Tirar dinheiro e matar pessoas.
Narrado inteiramente pelo Jesse, o livro começou muito bom, já com o acidente. E ele me passou essa ilusão que manteria esse ritmo rápido durante todo o livro, o que não ocorreu. Após esse início agitado, ele deu uma esfriada, focando mais na sobrevivência deles no edifício do que entrando em conflito com os tais caçadores. Talvez eu só esteja acostumada com The Walking Dead, mas eu realmente senti falta da ação. Inicialmente eu ia dar 3 estrelas para ele, mas o final me fez dar 4 estrelas.
O livro termina com um ótimo gancho para o próximo livro, por sinal, os últimos 2 livros já foram publicados no Brasil. Por se tratar de uma trilogia, eu espero que o segundo tenha mais ação. Eu recomendo o livro, mas já aviso para não lerem esperando um livro repleto de cenas de perseguição, tiros, cabeças rolando e coisas desse tipo. Ele realmente é mais o gênero infanto-juvenil, então sem muito sangue explícito. Ele é um livro relativamente pequeno e super-rápido de ser lido. Não tenho nenhuma reclamação referente a edição.
- E como você sabe disso tudo? - perguntou Anna.Dave interferiu antes que Mini pudesse responder:- Jogos de computador, filmes, livros…- O treinamento ideal para o apocalipse - acrescentei.
Sobre o autor

James Clancy Phelan, nascido em 21/05/1979, conhecido profissionalmente como James Phelan, é um autor australiano de thrillers e YA. Além da trilogia Sozinhos, ele também escreveu a série The Last 13. Seu espírito criativo foi cultivado desde cedo, e ele credita sua imaginação super ativa ao fato de ter sido exposto à autores como Roald Dahl e Paul Jennings, assim como à livros como O Hobbit, A Ilha do Tesouro, dentre outros. Ele é PhD em literatura.






quinta-feira, 12 de março de 2015

Resenha: A 5ª Onda - de Rick Yancey

A 5ª Onda
Livro 1
Rick Yancey
Editora Fundamento


Sinopse: Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar.

Resenha

A 1ª Onda: Apagam-se a luzes.
A 2ª Onda: Começa a arrebentação.
A 3ª Onda: Pestilência.
A 4ª Onda: Silenciador.


Quando uma nave alienígena entra na atmosfera da Terra, diferentes opiniões surgem sobre as intenções desses visitantes. Estariam eles aqui para nós ajudar? Ou seria que eles invadiriam a Terra como fazem nos filmes? E é claro que, se a segunda alternativa fosse correta, toda a população da Terra estaria esperando por uma especular guerra, onde os humanos defendem seu planeta arduamente e no final expulsam os invasores.
Mas a realidade acaba se mostrando muito diferente.

Eles descem impetuosamente do céu em seus discos voadores para destruir Nova York, Tóquio e Londres, ou marcham pelo interior em imensas máquinas parecidas com aranhas mecânicas, disparando armas de raios, e sempre, sempre, a humanidade deixa de lado suas diferenças e agrupa-se para derrotar a horda alienígena. Davi derrota Golias, e todos (exceto Golias) vão felizes para casa.
Que droga.
É como uma barata elaborando um plano para derrotar o sapato que está prestes a esmagá-la.
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Por que as pessoas apanharam a cerveja e os refrigerantes, o dinheiro dos caixas e do cofre, os rolos de bilhetes de loteria, mas deixaram dois engradados de água estava além de minha compreensão. O que elas tinham na cabeça? "É um apocalipse alienígena! Depressa, peguem a cerveja!"


Os visitantes, os Outros, não fazem nenhum contato e tão pouco um ataque direto. Eles simplesmente vão lançando ondas de ataque, e a cada onda a população da Terra, os humanos, vão sendo erradicados. E após a 4ª já não resta muitos de nós, sem nenhuma grande guerra aberta, os humanos já foram praticamente extintos.
E agora aqueles que tiveram a felicidade, ou infelicidade, de sobreviver as quatro primeiras ondas estão aguardando pela 5ª. O que será esse quinta onda? Ninguém sabe, mas todos tem certeza que será tão terrível, ou pior, do que as ondas anteriores.

Ele estava enganado sobre os Outros. E eu estava enganada. E Um dos Sujeitos Mais Inteligentes do Mundo estava enganado.
O objetivo não era nos salvar. Também não era nos escravizar ou agrupar em reservas.
O objetivo era nos matar.
A todos nós.
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Nós éramos como os japoneses que sobreviveram à primeira explosão da bomba de Hiroshima. Não compreendíamos por que ainda estávamos ali e não tínhamos muita certeza de querer estar.


E é nesse mundo que se encontra Cassie.
Cassie está completamente sozinha, quer dizer, não completamente. Ela ainda tem o urso do seu irmão e promessa feita para seu irmãozinho, de que iria encontrar com ele. O que acontece é que seu pequeno irmão foi levado por um comboio de supostos soldados, os mesmo soldados que mataram todos do acampamento dela. E agora ela precisa descobrir onde exatamente ele está e então ela deverá resgatá-lo.

- Você sabe dizer quem é o inimigo em tempos de guerra, Cassie? - Os olhos dispararam ao redor do barracão. Por que ele não conseguia olhar para mim? - O sujeito que atira em você. É assim que se fica sabendo. Não esqueça disso.
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O mundo estava se despedaçando, e os pedaços estavam caindo ao meu redor como chuva.
Era o começo da 4ª Onda.


Porém ela deverá fazer isso sozinha, pois após a 4ª onda não é possível confiar em mais ninguém. É isso mesmo, ninguém. Pois os Outros são iguais à nós, ou estão disfarçados como humanos, e estão por aí eliminando sistematicamente os humanos que resistiram as três primeiras ondas. Então além de se preocupar com os Outros, ela deve se preocupar com os humanos que possam pensar que ela é um dos Outros.

Talvez o último ser humano da Terra não morra de fome, de abandono, ou virando refeição de animais selvagens.
Talvez o último a morrer seja morto pelo último a viver.
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Tudo termina conosco nos matando uns aos outros atrás de fileiras de refrigeradores de cerveja vazios na luz mortiça do fim de um dia de verão.


Porém essa convicção de Cassie é abalada após ela ser salva por Evan Walker. Ela não sabe se pode ou não confiar nele. Mas ao que parece, ela pode precisar da ajuda dele, se quiser realmente conseguir resgatar seu irmão.
Mas ao que parece, quanto mais tempo Cassie passa com Evan, mais confusa ela fica. Pois ela está confiando nele a cada dia mais, porém mais do que nunca, ela desconfia que ele não esteja contando a verdade para ela.

Porque, se eu for a última, então eu sou a Humanidade.
E se essa for a última guerra da Humanidade, então eu sou o campo de batalha.


Mas Cassie não é a única sobrevivente. Ben também sobreviveu à todas as ondas até agora e já perdeu toda a sua família. Ainda abalado e se sentindo culpado por ter abandonado sua irmã mais nova após um ataque de bandidos, Ben se junta à uma nova unidade militar. Essa unidade está voltada a treinar jovens para combater os Outros que estão infiltrados entre os humanos. E agora Ben precisará superar os seus medos para poder finalmente se vingar dos seres responsáveis pela morte de 7 bilhões de pessoas.

A crueldade não é um traço da personalidade. A crueldade é um hábito.
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Se você fosse um inseto, então seria uma efemérida. Vai ficar aqui por um dia, e depois vai morrer. Isso não tem nada a ver com os Outros. Sempre foi assim. Estamos aqui e, então, vamos embora. E não tem nada a ver com o tempo que permanecemos aqui, mas com o que fazemos com ele.


Com uma narrativa empolgante,  A 5ª onda te prende do início ao fim. A estória é contada do ponto de vista de alguns personagens, mas as narrativas mais recorrentes são da Cassie e do Ben. Por diversas vezes sentimos aquele aperto no peito e um frio na barriga conforme Cassie vai relatando como as ondas foram ocorrendo. Você se sente como estivesse lá e começa a compartilhar do medo e falta de esperança dos personagens. Um grande livro de ficção científica, que está sendo inclusive adaptado para o cinema. O segundo livro também já está para ser publicado no Brasil. Livro mais do que recomendado, dei 5 estrelas para ele e o mesmo já está na minha lista de favoritos.
Peguei esse livro emprestado de uma amiga, mas gostei tanto que irei sem dúvidas comprar o meu exemplar, assim como o livro 2.

- Entendi tudo errado - Evan continua. - Antes de achar você, pensei que a única forma de me manter inteiro era encontrar um motivo para viver. Não é assim. Para continuar inteiro, é preciso encontrar alguma coisa ela qual se está disposto a morrer.

Classificação


Sobre o autor

Autor de best-sellers da lista do New York Times, Rick Yancey já escreveu 14 livros e foi publicado em amais de 20 línguas. Aclamado pela crítica e pelo público, Yancey recebeu indicações para diversos prêmios por suas obras, entre eles, Carnegie Medal, Michael L. Prinz Honor, Los Angeles Times Book Prize e "Best book of the year", da Publilshers Weekley. Formado em Inglês pela Roosevelt University, de Chicago, foi trabalhar no IRS, órgão equivalente à Receita Federal nos Estados Unidos. Mas não desistiu do seu sonho de escrever e, após 12 anos como auditor fiscal, publicou seu primeiro livro de sucesso: Confessions of a Tax Collector (Confissões de um auditor fiscal). Em 2004, decidiu sair do emprego no IRS e se dedicar em tempo integral à carreira de escritor. Atualmente, mora na Flórida com a esposa e o caçula de três filhos.