terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Resenha: Esquecer o Natal - de John Grisham

Esquecer o Natal
John Grisham
Páginas: 216
Editora Rocco

Sinopse:

Nada de árvores, estresse de shopping lotado, despesas sem controle, cartões com mensagens de paz e felicidade. O Natal dos Krunk será diferente: no lugar da festa, do panetone, do peru ou das luzinhas piscando no quintal, o plano é fazer um cruzeiro ao Caribe e desprezar qualquer emoção natalina que ponha tudo a perder. John Grisham provoca boas gargalhadas no leitor com esta hilariante fábula de Natal para os tempos modernos.







Resenha:
Esse ano me senti tocada pelo espírito natalino, não apenas por conta de estarmos em dezembro, mês que comemoramos o natal, mar por nunca ter lido nada com essa temática.

Após ler a sinopse do livro Esquecer o Natal de John Grisham, senti-me atraída pela premissa de um livro divertido e cheio de reflexões.

Nele fui apresentada à família Krunk, que logo nas primeiras páginas vivam um momento dramático no aeroporto, onde Luther e Nora estão se despedindo de sua filha única Blair de vinte e três anos, que estava partindo para o Peru em missão de paz em plena vésperas de natal. Ela havia sido convocada pela cruz vermelha para uma missão de paz e faria residencia lá por tempo indeterminado. 

Os Krunk era o tipo família tradicional, bem quistos pela vizinhança, sociáveis e prestativos. E NUNCA, eu disse nunca deixavam de comemorar o natal la moda americana. Mesa farta, muitos convidados e uma decoração natalina de parar o trânsito. 

Se não bastasse estar distante de sua filha por um ano, não teria sua presença naquele natal, noticia essa que foi recebida por sua esposa com grande comoção. E esse fatídico fato fez\ com que Luther mudasse de panos. Já que não teria Blair por perto, não faria sentido comemorar o natal sozinhos, e somando o fato de sempre ter gastos desnecessários com enfeites, comidas, cartões natalinos, presentes. Luther resolveu que o melhor seria ele e sua esposa usar suas economias comum cruzeiro nas terras caribences.

E essa noticia não foi bem recebida pelos vizinhos que acharam um absurdo os Krunks pularem o Natal, não comemorar essa linda festa era um sacrilégio, um ato de loucura, imperdoável! A noticia se alastrou por toda a cidade e levando todos ao furor de tanta indignação.

É então que foi declarado uma guerra ao casal que só queria ter um natal diferente, a sós e em paz.

Impressões:

Quando escolhi este livro para leitura natalina, confesso que esperava gargalhar com as atrapalhadas e situações inusitadas do casal Krunks, mas ao contrário do imaginado, eu me peguei compadecida com o drama do casal, e claro, ri de algumas situações inesperadas. Mas, devo mencionar que achei um abuso vizinhos quererem atrapalhar os planos do casal Krunk. Eles usavam muito a expressão: "pular o natal" para justificarem e repudiarem a decisão deles de curtirem o natal de forma diferente do tradicional.

Sério?! Não tem como pular algo que esta ali diante da gente.Me imaginei materializando no livro e intercedendo só pra dizer: Eles não vão deixar de festejar o Natal. Só o fará em um lugar diferente, de forma diferente e com pessoas diferentes. Ao invés de curtir em casa será em um navio. Querem para de ser pé no escroto?!  Ufa, desabafei. :) 

Eu sei que o autor tinha a intenção de nos mostrar o quão maravilhoso é o natal e enfatizar que o amor e o natal andam de mãos dadas. A valorizar nossos amigos, a não menosprezar, apagar a chama dentro por conta de uma causa que achamos estar perdida, a ser menos azarentos, blah blah blah... Maaaaas, não posso ignorar que temos livre arbítrio, podemos e temos que fazer escolhas desde que não prejudiquemos ninguém. Se o casal Krunk resolveram passar o natal fora e economizar pra isso, o que os vizinhos, a cidade te a ver com isso?

Tah, sei que Luther foi um pouco cabeça dura ao tomar, ou deixar de tomar algumas atitudes que não lhe custariam nada e amansaria o coração dos mais aflitos. No entanto o autor  soube conduzir bem a historia de forma que tudo se encaixou bem, de forma que a mensagem reflexiva foi entregue a nós leitores com êxito.

No geral é um livro leve, feito pra nos divertir, tiramos dele muitas reflexões como já disse aqui uma trezentas vezes. Mas, também nos indignamos, falo por mim..rsrs  No entanto, achei a adaptação cinematográfica "Um Natal, Muito, Muito louco" que é deveras superior ao livro, esse sim, me arrancou gargalhadas. Indico também!


É um livro fininho, com uma escrita de fácil entendimento e mais uma vez, divertidíssima.
Indico essa leitura para todos. Depois assista o filme. hehehe
Boa leitura.

Sobre o autor:

John Grisham é ex-político e advogado aposentado. Incentivado por sua mãe, desenvolveu cedo o hábito da leitura e se tornou um admirador das obras de John Steinbeck, prêmio Nobel de literatura em 1966. Escolheu o Direito como área de atuação, tornando-se advogado especializado em defesa criminal e processos por danos físicos. Escrevia nas horas em que o seu trabalho lhe permitia, e logo publicou seu primeiro livro, Tempo de Matar, em 1989. Seus livros giram sempre em torno de questões de advocacia, e geralmente criticam nuances do sistema judiciário americano e das grandes firmas de direito. Desde maio de 1998 a Universidade do Estado do Mississippi possui uma sala de leitura com o seu nome. Em 2006 figurou na Top 100 Celebrites da revista Forbes. Vive com sua esposa, Renée e suas duas crianças Ty e Shea. É o sexto escritor com mais livros vendidos na década de 2000, segundo a Nielsen BookScan, e também o sexto escritor mais lido nos Estados Unidos da América, segundo a Publishers Weekly.

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Bjão
Equipe Cia do Leitor