segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

MÁSCARAS, liberdade ou esconderijo?

MÁSCARAS

Em época de Carnaval, nada mais justo que falar daquelas máscaras que para uns "caem" dos rostos pra soltarem as frangas e outros que as "colocam" para esconder-se  por trás delas e soltarem as frangas!! (risos)
Em ambas situações, a sensação é de liberdade e total alegria.
Aproveitando o ensejo apresentarei durante esta postagem capas de livros onde este curioso e misterioso adereço é motivo de admiração e... erotismo.

Segundo nosso bom e velho amigo Wiki: "Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, utilizado para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de proteção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = "fantasma", ou no árabe maskharah = "palhaço", "homem disfarçado". Muitas vezes tribos africanas usam máscaras em cerimônias de passagem entre a vida e a morte.
A máscara é possivelmente o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder."

Na Grécia antiga
As máscaras aparecem durante as festividades de Dionísio (Deus do vinho). Nessas festas todos bebiam, cantavam, dançavam e usavam máscaras, feitas de folha de parreira, por acreditar que Dionísio estaria presente entre as pessoas. A máscara teatral grega possuía diferentes funções quando em cena, tais como proporção maior que a face do ator e os traços expressivos acentuados, para que todo o público pudesse assimilar o caráter do personagem

HISTÓRIA DA MÁSCARA


A palavra máscara, inicialmente de origem italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira e associada a manifestações diabólicas e em torno de um mistério; daí se tenha tornado com o Carnaval um tema de divertimento.


Durante muito tempo, foi exibida entre o oscilar do satírico e do sagrado, do terror e da irrisão, da verdade e da ilusão, da ameaça e da hilaridade.

O uso que dela se fez no Egito  em Atenas ou em Roma, bem como as funções que ela assumiu nas diversas sociedades, no cumprimento de várias tradições com origem cultural e recreativa. A máscara foi utilizada ao longo dos tempos por vários povos e com diversas finalidades. Tendo sido utilizada como elemento decorativo, o que aconteceu com as máscaras africanas de madeira que representavam deusas e gênios e eram colocadas nas cerimonias no Alto Volta, na Guiné. E tiveram como função representar o rosto dos vencidos, também como a crença e da transfusão espiritual.

Assumiu uma visão como sinal de guerra, praticada pelos Índios regulamentada numa atividade de um ritual mágico, ou procurando dar ao guerreiro um aspecto desumano e feroz para intimidar o adversário, mas podendo ter uma função protetora  Normalmente, esta função de proteção era contra o mal e era comum entre os povos, em torno das crenças das forças sobrenaturais, ou seja, a relação com o mundo oculto dos espíritos que através da magia permitia abrir a porta para o outro mundo.

Mas também como resguardo, e neste caso a máscara é utilizada em profissões (a do apicultor) ou por desportos (o esgrimista), assim como pelos guerreiros para se protegerem.

A máscara foi utilizada como acessório de festa, nomeadamente no Oriente em danças e procissões com intenção de se misturar o ritual e o divertimento. Muitas vezes, o dançarino encarnava um ou vários seres representando o tempo da criação.


Surge também como elemento figurativo e isto notou-se no teatro grego, em que as máscaras gregas foram permitidas no palco e envergadas pelos atores que ressuscitavam os homens de outrora pela sua aparência espectral que a máscara confere a tais personagens vivas, desempenhando um papel dos antepassados, permitindo evitar a perigosa incorporação do morto vivo. As máscaras usadas no teatro chamavam-se persona, donde vem a palavra personagem para a figura representada.



Em Veneza, no séc. XVIII, o uso da máscara tornou-se um hábito diário em homens, mulheres e crianças, ocultando o rosto com uma meia máscara que apenas cobria os olhos e o nariz. Foi precisa uma lei, a lei de Doge, para acabar com este hábito, porque a polícia tinha uma certa dificuldade em reconhecer os assassinos que constantemente matavam nas vielas da cidade. Os Venezianos passaram a usá-la durante o Carnaval que durava um mês e nas festas e jantares.


A partir do séc. XIX, a máscara vai ser usada no palanques das feiras e era vista como disfarce e enfeite, pretendendo desmascarar o homem.


Deste modo, o espírito de Carnaval surge como inversão dos usos sociais e que se começou a festejar em Roma nos dias 17 a 19 de Dezembro, chamadas de Saturnais, em que as pessoas se mascaravam e eram festas de um período de folguedos colectivos. Mas foi ainda na Idade Média que a máscara foi o princípio do Carnaval e com a Quarta –Feira de Cinzas assinalava o retorno à ordem.


As máscaras podem ser feitas em muitos materiais, tais como: cortiça, pasta de papel, folha de flandres, folha de alumínio, tecido, latas, caixas de cartão, fitas, materiais recuperados, etc.


Fonte: http://www.eps-penalva-castelo.rcts.pt

Então você escolhe, coloque suas máscaras e caia na folia ou tire-a e... caia na folia!!



9 comentários:

  1. Que post legal Ni!!!!

    Adorei conhecer um pouco mais da história das máscaras e babei nos livros com essas capas lindas de mascarados e mascaradas !!!!

    Super post!!!

    Vamos cair na folia,acho que fica mais chique de máscaras... não precisa esconder muito não!!!!

    hehehehe

    Bianca

    http://www.apaixonadasporlivros.com.br

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  2. Nizete
    Oi amiga EStá lindo o seu post de máscaras e a sua amiga estava terminando o meu.
    No ano passado fiz um post também. Vamos ver se coincidimos em algumas capas?
    Bom carnaval. Boas leituras

    Beijos

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  3. Parabéns por esse post incrível! Adorei conhecer um pouco da história das máscaras. A propósito me encantei com essas capas! Tanto que já corri no Skoob pra conferir os livros "O entregador de bonecos" e "A dança das garotas mortas"

    desconstruindoaspalavras.blogspot.com.br

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  4. Adorei o post, ficou muito legal e muito interessante. Eu acho lindo essas máscaras, mas nunca tenho coragem de usar e nem sei porque... kkkkkk
    E as capas dos livros estão um show a parte. Bjus
    Lia Christo
    www.docesletras.com.br

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  5. Interessante saber um pouco mais sobre máscaras,pois sempre tive uma queda por elas.
    Principalmente as usadas em bailes antigamente,imagino os grandes bailes Venezianos e suas máscaras.
    Ficou show o post adorei.
    Bjocas Alexandra

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  6. Sabe qual um dos meus maiores sonhos? Ir em um baile de máscaras, bem ao estilo "Romeu & Julieta", para usar aqueles vestidos longos de antigamente e uma máscara beeeem bonita! Hahahaha
    Achei esse post muito legal! Como uso óculos, não dá pra conciliá-lo com as máscaras, mas acho-as muito lindas, de verdade! *-*
    Amei as capas que você selecionou! Cada uma mais perfeita que a outra... Dá vontade de comprar todos os livros, fala sério! Hahahaha

    Beijinhos!

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  7. Niiii querida, esta matéria é estimulante, mas sacanagem mesmo é colocar todas estas capas belíssimas e encher a boca da gente d'água. Tortura pouca é bobagem hein? Bjão e ótimo carnaval procê!

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  8. Oi Ni,
    Gostei muito do post, adorei ler a história das máscaras e as capas dos livros combinaram perfeitamente com o tema.
    Beijinhos
    Renata
    Escuta Essa
    http://www.facebook.com/BlogEscutaEssa
    @blogescutaessa

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  9. Oi Ni, o post é maravilhoso, adorei a ideia.
    Parabéns!
    Beijos

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Bjão
Equipe Cia do Leitor