quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Resenha: Tudo e todas as coisas de Nicola Yoon [Livro Vs Filme]

Olá povo!
Esta é a segunda resenha do blog sobre o livro "Tudo e todas as coisas" de Nicola Yoon. A primeira resenha, de Danielle Peçanha, foi da edição publicada pela Editora Novo Conceito, deixarei o link AQUI. 
Esta nova resenha, será da nova edição publicada pela nossa querida Editora Arqueiro, vou expressar minha opinião a respeito do livro e do filme que estreou aqui no Brasil dia 15 de junho, como eu não havia lido a primeira edição, juntei o útil ao agradável, pois queria muito conhecer a história de Madeline e Olly que emocionou e arrancou suspiros de todos no planeta. 

Direi o que achei de ambos, se o roteiro do filme seguir a risca a historia do livro, os prós e contras. Enfim, entendeu, né? rsrsrs

Tudo e Todas As Coisas
Edição especial com fotos do filme
Páginas: 280
Editora: Arqueiro

Sinopse:Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua.
A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são minha mãe e minha enfermeira, Carla.
Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente da casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly.
Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.
Drama / Ficção / Jovem adulto / Romance
Livro gentilmente cedido pela Editora Arqueiro para leitura e resenha
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Resenha:

Madeline Whittier, uma jovem de 17 anos que teve sua infância e adolescência roubada por uma doença rara, Imunodeficiência Combinada Grave - IDCG. Madeline tinha alergia a tudo e desde seus primeiros sintomas vive enclausurada dentro de casa, assistindo o tempo passar através de sua janela, longe das bactérias chamada mundo.
“No início, não havia nada. E então, de repente, havia tudo.”
Fato esse, que era muito traumatizante para uma criança. Ver outras crianças brincando e conversando entre si, tocando o mundo, respirando dele, crescendo juntos, vivendo novas experiencias e fazendo novas amizades... Era tão frustrante e depressivo abster-se de todas as coisas!

Em seu mundo real só existiam sua mãe e sua enfermeira/amiga, Carla.  Seus dias se resumiam em livros, filmes e jogos com sua mãe e internet. Tinha aulas de arquitetura online com o professor Sr. Waterman e segundo ele, apesar da distancia era uma ótima aluna, talvez uma das melhores. Em vésperas de seus 18 anos, ela já havia se conformado com a sua condição, aceitara seu destino, até a chegada dos novos vizinhos.
“Eu era feliz antes de conhecê-lo. Mas agora estou viva. São coisas diferentes.”
Foi no dia que bisbilhotou a chegada da família Bright que tudo mudou. Ao vislumbrar o jovem imperativo e muito bonito que carregava um certo mistério no olhar e expressões, que Madeline logo quis saber mais sobre ele.

E sua rotina foi quebrada. Porque não demorou muito até perceber que Olly Bright era tão curioso quanto ela. Diversas vezes se pegaram trocando olhares enquanto sondavam a janela do outro. E dessa curiosidade nasceu uma incrível historia de amizade, cumplicidade e amor.
“Às vezes você faz as coisas pelos motivos certos e em outras pelos errados. Há ainda aquelas vezes em que é impossível saber a diferença.”
Como é se apaixonar por alguém que não pode ser tocado? Mesmo estando apenas alguns metros de distancia. É possível resistir a tentação de trocar o primeiro beijo com o garoto mais incrível que conhecera? O amor de fato remove barreiras do impossível? Madeline vai mostrar isso pra você.

Impressões:

Terminei essa leitura em meado de julho, mas infelizmente não consegui assistir o filme no cinema, pois o mesmo tinha acabado de sair de cartaz. E como a minha proposta era fazer um comparativo dos dois, tive que esperar o upload do filme na internet pra finalmente ver. E só consegui isso hoje, 06/08/2017. Aff...

O Livro tem uma narrativa muito leve e agradabilíssima em primeira pessoa. Além de muitas ilustrações e mensagens de e-mails tornando o livro mais dinâmico e divertido. A edição que li foi publicada pela editora Arqueiro, com a capa do filme. São 268 páginas e  no seu miolo tem encartes com imagens do filmes e seus personagens em ação. Me senti presenteada. :) Sem deixar expressar minha satisfação por ler uma obra muito delicada e encantadora. Maddie é uma jovem linda e muito forte, diante das atuais condições. Ela é meiga e divertida, seus comentários nos alegra e nos traz conforto. Olly é um jovem que tem problemas com o pai alcoólatra e agressivo. Esse fato faz com que ele fique retraído e preocupado com o futuro de sua família. Mas, não tem como negar que por ele ser jovem, transborda muita energia e a direciona nas suas atitudes estranhas e imperativas.

Maddie se apaixona por ele no primeiro momento que o vê. Mas, certamente na condição que vive, numa prisão domiciliar, ela se apaixonaria, no mínimo se encantaria por qualquer outro rapaz que lhe oferecesse um sorriso de cumplicidade e carinho. Quem não? 

Eu estava ansiosa e assisti o filme atenta em cada detalhe. Ora torcia o nariz, ora sorria feliz. Percebi que houve algumas pequenas mudanças das quais não vi necessidade de acontecer. Sabemos bem que o filme não precisa ser exatamente como o livro. Existem coisas que se incluso pode tornar o filme massante, compreendo, desde que não mude a estrutura da história, beleza. Mas, mexer em detalhes que não vão acrescentar nada é um tanto frustrante para o leitor do livro.

Por exemplo: Olly nos é apresentado como um jovem esquisito, retraído e malabarista (o cara escalava em tudo!). No filme ele é um rapaz comum, fofo, mas comum. Até os problemas com seu pai foi quase descartado da história. Queria ter visto mais conflitos entre eles como no livro. 
Sim, sei que isso é apenas alguns pequenos detalhes, não mudou o contexto da história. Mas, é aí que eu quero chegar, se foi tão insignificante a mudança, pra que fizeram? O que custava manter esses pequenos detalhes intactos, não perderiam nada com isso e os leitores do livro ficariam agradecidos. ;)

Por outro lado, a forma como foi adaptada ficou tão dinâmico e fofo quanto o livro. As trocas de e-mails entre Maddie e Olly teve uma adaptação visual, foi como entrar no mundo imaginário de Madeline e interagir com eles e o astronauta que ela costumava colocar nas maquetes do curso de arquitetura. A filha de Carla se faz presente na vida de Madeline, ao contrário do livro. Achei muito legal ela interagir com alguém da sua idade. Pois, era injusto Rosa existir no livro e não participar da vida de Maddie, não tinha um porquê disso não acontecer.  Os autores escolhidos para protagonizar o casal, foram perfeitos. Ao meu ver eles tiveram muita química, tudo ficou bem real e descontraído. A enfermeira Carla, também fizeram uma ótima escolha, apesar de no livro ela estar mais presente na vida de Maddie que a própria mãe, já no filme, ela foi uma mera e esquecida coadjuvante.
“Tudo é um risco. Não fazer nada é um risco. A decisão é sua.”
Como falei lá em cima, queria ter visto mais os conflitos entre Olly e seu pai. Dessa forma talvez o personagem do filme expressasse mais suas amarguras e angustias como no livro, as mesmas que me deixou aflita e compadecendo de sua dor. Teríamos mais a visão do menino rebelde que no filme não existiu. 
O desenrolar da história, embora corrido, seguiu todos os passos do livro, tendo um desfecho exatamente igual e previsível.

Resumo de minhas impressões: Gostei MUITO mais do livro, mais detalhes, mais explicações, mais atenção aos personagens, mais prazer a cada virar de páginas. No entanto, não posso dizer que foi uma adaptação ruim. Não mesmo. Me encantei com a interpretação dos autores e toda a magia vinda de uma história linda de amor quase proibido. (Os leitores entenderam essa deixa)

Indico esse New Asult sem pestanejar, e o filme após a leitura. Apenas pra não deixar passar e matar a curiosidade.

Sobre o autor:

Nicola Yoon é autora do best-seller Tudo e Todas as Coisas, cuja adaptação para o cinema estreia em 2017. Ela nasceu na Jamaica, cresceu no Brooklyn e mora em Los Angeles com a família. É uma romântica incurável que acredita ser possível se apaixonar num instante e que isso pode durar para sempre. O Sol Também é Uma Estrela é seu segundo livro. Ele foi considerado Melhor Livro do Ano por Publisher’s Weekly e Amazon e foi finalista do National Book Awards 2016.



AOS PREGUIÇOSOS, 
CONVIDO PRA ASSISTIR A VÍDEO RESENHA!





9 comentários:

  1. Adorei essa comparação final com o filme, afinal, eu quero ler tanto o livro quanto assistir ao filme. Mal posso esperar para conhecer Madeline, acho que vai ser uma personagem com a qual vou me aproximar bastante e não posso deixar de mencionar que quero conhecer o Olly, parece ser uma relação bem apaixonante e sincera.

    Adorei a resenha.
    Beijos!

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  2. Ainnn, estou vendo tantas resenhas positivas do livro e do filme, que estou pensando seriamente em colocar o livro na minha interminável listinha! Hahahahah Estou para ver o filme, mas vou esperar para ler o livro antes! Adorei!

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  3. Eu ainda não li e nem assisti ao filme, então li vagamente com medo de pegar spoilers, mas pelo o que li gostei das comparações, é sempre triste quando o que você mais quer eles não dão destaque.

    Beijos,
    Letícia do Garota Perdida nos Livros

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  4. São tantos que falam bem desse livro, mas infelizmente não surgiu uma oportunidade para realizar a leitura. Quase assisti a adaptação esses dias, mas deixei passar, pois queria conferir a obra primeiro. Amei sua resenha! Vou tentar solicitar com a editora! <3

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  5. Oi Ni!

    Eu ainda não tive a oportunidade de ler o livro e nem assistir o filme, mas estou lendo tanta critica positiva que estou bem curiosa. Eu gostei bastante da sua resenha e pode ter certeza já está aqui anotado para ler e assistir. Eu amei a capa do livro.

    Bjos

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  6. Eu amei a história desse livro, mas acabei não assistindo o filme nos cinemas. Simplesmente amei ver o seu comparativo entre livro e filme! Super bem escrita a tua resenha e revelando apenas o necessário...

    Um beijão!

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  7. Quando esse livro foi lançado pela NC confesso que não chamou minha atenção, achei a capa feia (sou a louca da capa). Mas quando ele foi lançado pela Arqueiro junto com o trailer do filme, fiquei mega interessada. Apesar de ainda não ter visto o filme nem lido o livro, estou com o mesmo na minha lista de desejo e pretendo adquirir ainda esse ano e ler e ver o qnt antes. Amei suas impressões e saber que o livro emociona, provoca suspiros, tem narrativa delicada e encantadora, só me deixou ansiosa para ler. E pode deixar que não perderei a chance de conhecer melhor essa história rica em mensagens para a vida.

    Leituras, vida e paixões!!!

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  8. Oi!
    Eu sempre acabo achando o livro muito melhor que o filme. Não li e nem assisti, então não posso opinar. A única coisa que posso garantir é a de que me interessei muito pelo tema.
    Beijos

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  9. Oi tudo?
    Depois de um bom tempo estou de volta a blogosfera e decidi visitar os amigos.
    Bem, eu vi o trailer desse filme e achei interessante.Não conhecia o livro, mas como a vida estava tumultuada não consegui parar para assistir então ainda não o vi.
    Gostei muito das suas comparações e fico feliz de saber que Hollywood não matou o enredo como Às vezes acontece. Como não tenho o livro e estou agora proibida de comprar (afinal gastei horrores com a amazon, inclusive tem vídeo novo lá no canal mostrando o que adquiri se quiser conferir) vou ter que me contentar com o filme que pretendo ver logo.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2017/08/estou-de-volta.html

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Bjão
Equipe Cia do Leitor