segunda-feira, 18 de abril de 2016

Resenha: Beco da Ilusão - de Mallerey Cálgara


Beco da Ilusão
Páginas: 280
Drama / Literatura Brasileira / Ficção 
Editora: Independente


Meu nome é Sarah Wainness, mas este nem sempre foi o meu nome. É apenas mais um, entre tantos que já tive. Minha infância foi feliz e simples, como de qualquer criança da minha idade e do meu bairro em Karnobat, Bulgária.
Éramos uma família de cinco irmãos, incluindo eu.
Papai, um homem muito bom, enérgico e religioso, frequentava a sinagoga, enquanto mamãe trabalhava em casa, cuidando de tudo e de todos nós.
Após recebermos uma herança de um tio falecido que morava em Berlim, mudamos para lá e, ao chegar, deparei-me com uma realidade totalmente diferente da que eu conhecia.
Passei a ter vários sonhos, após meu primeiro contato com a cidade. Um deles, tive que manter em segredo, que era ser bailarina. Sempre pegava as roupas da mamãe escondida e ficava rodopiando no fundo do quintal, vendo tudo ao meu redor mudar e, assim, mantinha-me feliz, até o dia que uma visão que tive desmoronou meus sonhos e mudou completamente a minha vida; os nazistas invadiram nossa casa e fui levada para um lugar de prostituição.
Meu nome é Sarah Wainness, e já morei no Beco da Ilusão.
Foi em 2011 através do livro Anjo Negro que conheci a autora Mallerey Cálgara, ela havia escrito um livro de fantasia que falava de um Nefilim  com uma terrível missão de escolher entre salvar mil almas ou salvar apenas uma alma, de sua mãe amada. Foi com esse dilema que conheci a incrível e criativa escrita de Mallerey, e enquanto esperava pela continuação, eu curiosa procurei conhecer no Skoob novas obras da autora. E veja, deparei-me com uma promessa, um futuro livro que estava ainda sendo escrito, o título BECO DA ILUSÃO ao mesmo tempo que o título era sugestivo, era também intrigante. Ao ler a breve sinopse, percebi que estava diante de uma obra que ia me arrebatar, pois tratava-se de um drama de guerra e eu simplesmente adoro esse tema.

Foi no meado de dezembro de 2015 que recebi da autora este belíssimo presente, a capa eu meio que já conhecia, mas, a arte final pra mim foi uma surpresa... Ficou espetacular!

Resenha:


A Pequena Yidish mudara-se para Berlim aos 9 anos de idade e estava eufórica com a novidade. Seu pai que antes exercia o oficio de sapateiro, herdara os negócios da família e não podia recusar o ultimo pedido de um ente querido. A expectativa era boa, pois era uma cidade próspera, ótima para criar seus filhos. Tudo era novo, lindo, frenético. Afinal, Berlim era a capital do país, onde a modernidade e as noticias aconteciam primeiro por lá, para só depois se espalhar para o resto do pais.

Assim que chegou na nova cidade, Yidish deslumbrou-se com o prédio Ópera Estatal de Berlim, toda sua grandiosa beleza fez com que a menina disparasse para o local a fim de explorá-lo. E foi lá que se encantou com os diversos cartazes e monumentos dos artistas que por lá se apresentavam. Enquanto admirava, deparou-se com uma linda e requintada bailarina. Foi nesse mais singelo momento que a doce menina desejou ser como ela. E foi movida por esse sonho de um dia ser uma famosa bailarina que Yidish encontrou forças para o viria pela frente.

Conhecera com apenas algumas semanas de estadia, os primos Anton e Erdmann, do qual em pouco tempo criara um laço de amizade inabalável. Ambos sentiam muito carinho e respeito um pelo outro e juntos sonhavam em realizar o sonho da bela menina sapeca.

Apesar de muito esperta e curiosa, a inocente menina não tinha ciência da triste realidade que se escondia por trás das moradas germânicas. Realidade essa que envolveria o futuro de sua família e de toda uma nação judia.

Mas, sonhos podem ser destruídos pelas armadilhas que o destino nos prega.

No auge da insanidade humana, nazistas invadem sua casa levando toda sua família, inclusive Anton que esta com eles. Yidish foi separada de sua família e levada para um destino incerto, inseguro e extremamente cruel, um campo de concentração nazista. A cada mudança de lugar, um novo nome ela recebia, chegou a se perder por assumir tantas identidades diferentes. Mas lembrava-se logo quem era, quando um agressor trazia a memória o motivo de todos estarem naquele inferno.

Yidish agora com 14 anos, só tinha uma coisa em mente, sobreviver. Pois, tinha a esperança de um dia poder reencontrar sua família. Mas, pra isso ela teria que buscar forças dentro de sua alma e agarrar-se nas lembranças de dias melhores ao lado dos seus pais, irmãos e seus amigos Anton e Erdmann.

Judeus, comunistas, ciganos, homossexuais, negros, deficientes, para os arianos eram o lixo da humanidade. Ninguém seria polpado das garras nazistas, ninguém.
" - Tudo o que a memória amou, já ficou eterno. E entre tudo que você poderia ser para mim, a vida escolheu torná-lo saudade..."
Impressões:

Meu Deus do Céu, meu Deus!
Vou iniciar descrevendo em poucas palavras o que achei desse livro: Chocante, real, impressionante, emocionante, surpreendente e marcante.

Como disse na introdução, eu conheci  Mallerey Calgára em 2011 através de seu livro de estréia, Anjo Negro, achei a obra fascinante e bem criativa. Mas, ao ler Beco da Ilusão, percebi como a autora havia amadurecido incrivelmente em relação a sua escrita. Bom, sabemos que o tema ajudou muito, o livro tende ser mais sério, mais intenso e a própria ficção misturada com fatos históricos fez desse livro memorável.

A obra é rica de informações e descrições, consegui visualizar bem o cenário, e a trama dos personagens fictícios mesclaram-se perfeitamente em toda a história real.  Notei também que a autora mergulhou de cabeça nas pesquisas a ponto de escrever um livro tão detalhado que cheguei a devanear e questionar se a ela um dia vivera tudo que foi narrado.

Foi incrível e inesperado a forma como eu me envolvi com essa obra, como a história mexeu com os meus sentimentos. Me peguei diversas vezes chorando, chocada com as atrocidades cometidas contra uma nação. Contra pessoas que nada fizeram, nada além de existir. Elas nem tinham forças para lutar contra seus agressores, eram passivas! Me vi no lugar dessas pessoas e lamentei por elas, pela dor, pela humilhação, por suas perdas, por tudo. Então, pensei nos sobreviventes, eles levariam consigo pra toda a vida as lembranças de um pesadelo sem fim. Dificilmente eu conseguiria apagar da memória as imagens que eles presenciaram, lágrimas seriam pouco pra apagar o inapagável.

Mallerey construiu uma linda história em um cenário de terror, com personagens marcantes e carismáticos. Foi aí que me agarrei em Yidish, foi nela que depositei toda a minha esperança, sim ela é uma personagem forte, e eu precisava no meio de toda essa realidade encontrar uma luz.

Yidish tinha 14 anos quando foi capturada, tinha uma postura de guerreira, demostrou muita coragem, astúcia e obstinação. Agiu de forma brilhante em muitos momentos, e quase a vi fraquejar em outros, ela esteve no seu limite. Afinal todos nós sabemos das atrocidades que os judeus passaram nas mãos dos nazistas. Mesmo sendo a protagonista, ela não escapou dos sofrimentos físicos e emocionais. Mas, mesmo enclausurada com centenas de pessoas em um lugar gélico, sem estrutura alguma e muitas vezes sem ter o que comer, ela foi forte e solidária.  Acompanhamos de perto toda essa transição de uma infância feliz para um amadurecer amargo.

Anton e Erdmann, são incríveis. Não falarei muito deles aqui, mas guarde bem essas palavras. Eles são mais que amigos de Yidish, são a luz. Anton um amigo fiel que prometeu protegê-la, Erdmann um jovem cavalheiro, que será primordial para sua sobrevivência.

Também não entrarei em detalhes a respeito do título do livro "Beco da Ilusão", pois estarei entregando parte da história se tentasse explicar. Apenas leia até o fim para poder compreender o seu significado.

O Livro tem uma linda capa, assim como o título é igualmente significativo, a diagramação está impecável, a obra foi escrita em primeira pessoa e apreciei demais o índice no final do livro com notas das quais explicam termos usados em alemão e acontecimentos históricos, facilitou demais a nossa compreensão.  Os 18 capítulos são lindamente iniciados após uma página preta com fotos da época com frases do próprio Hitler. Já vi muitas dessas fotos na internet, mas são imagens que sempre me incomodaram, dói no fundo da alma. Por essa razão, a partir do oitavo capítulo eu passei a pular as páginas pretas. Calma gente, é pessoal isso que sinto, talvez você não se perturbe ao vê-las. No entanto, isso não me impediu de continuar a leitura, que a essa altura estava bastante envolvida com a trama e roendo as unhas de tanta aflição.

O desfecho...sem palavras.
Claro que do inicio ao fim do livro vivemos uma montanha russa de emoções, Yidish passa praticamente toda sua adolescência por trás dos muros de arames farpados dos campos de concentração. Presencia as piores atrocidades, atos desumanos que se não fosse pelas fotos, duvidaríamos que um dia aconteceu. Assim como tantas vítimas de guerra, ela pensou em diversas vezes desistir de lutar, entregar-se a própria derrota, mas, "alguém" não permitiria que sua vontade fosse realizada. Não a menina Yidish. Ela se perguntava, quem a protegia e porque ela? Perguntas essas que teriam respostas apenas no final do livro.

Não somos insetos para sermos descartados e esmagados sem dó nem piedade por ditadores endeusados e seu exército de covardes. Não somos. Mesmo que pequenos detalhes como cor, raça, religião, opção sexual e ideais, aos olhos dos ignorantes sejam motivos de preconceito e agressões físicas e verbais, ainda assim,  somos todos iguais e merecemos viver em paz.

Ouso pregar uma frase clichê que definirá o que digo: O sangue que corre nas nossas veias é vermelho, todos temos o mesmo fim, a morte, então pra que tanto ódio? Não repitamos os erros de nossos antepassados, as crueldades que marcaram décadas e décadas as nossas vidas. Sejamos mais irmãos, mais sábios, mais humanos. 

Indico essa incrível obra para as pessoas que gostam de se emocionar. É um romance de guerra que vai fazê-lo refletir por dias e vai te fazer desejar ser alguém ainda melhor. A vida é bela e preciosa, temos que zelar por ela e pelo nosso próximo. Esse livro tende a nos conscientizar que somos falhos e se nos permitir viver na ignorância, intolerância e preconceitos, poderemos por tudo a perder... novamente. Então, sejamos melhores no presente, porque o nosso futuro à Deus pertence.

Recomendo, é uma das melhores histórias do gênero, eu garanto.

Parabéns Mallerey, você foi fantástica e louvo sua obra aplaudindo de pé. Bravo!
E as cortinas se fecham...

Para quem está com preguicinha de ler..rsrs
VÍDEO RESENHA


25 comentários:

  1. Fiquei bem interessada em ler o livro! A princípio eu não me interessaria, porque fiquei com a impressão de ser apenas mais do mesmo. Mas o seu post fez a diferença. Taí um ótimo exemplo de que no final das contas é a nossa interpretação e o que tiramos do livro é que conta! Gostei muito da sua resenha porque ela está completa. O carinho e a dedicação com que você a escreveu ficou bem evidente. :)

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    1. Adoro livros com esse tema, apesar de sofrer toda vez que leio. Mas, penso, o que esperar de um livro com tantos vilões, e uma realidade cruel? Respondo-te: Heróis.
      Sei que nem todos os livros encontraremos esses heróis, por isso escolho os ficticios. Precisamos acreditar que em meio de tantos maldosos homens exista boas pessoas que mudarão o quadro e farão a historia.
      Leia sim, não vai se arrepender.

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  2. Olá!
    Passei uma época da minha vida que meu instinto literário só gostava de ler livros assim, com fatos marcantes, e histórias de épocas. Já ouvir falar desse livro muitas vezes, e posso completar sua expressão; é de chorar mesmo. Tua resenha ficou bem detalhada sobre como a narrativa é boa, e encantadora. Pretendo ler esse livro sim, histórias marcantes, cheias de emoções costumam me agradar muito.

    http://garotinhaadolescentea.blogspot.com.br/

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    1. Quanto mais me envolvo com uma obra, mais quero falar dela. E expressar o que sinto ou senti me dá um certo orgulho e prazer.
      Leia sim, encha-se de grandes emoções.

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  3. Oioi!

    Adoro livros que têm a guerra como pano de fundo.
    Você se esmerou tanto na resenha e recomendou tanto a leitura, que fiquei curiosa.
    Já anotei o nome aqui pra pesquisar.

    Beijos!

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    1. Não foi por menos, o livro é realmente incrível! Merece uma atenção especial. Principalmente de amantes do gênero. Apoio sua leitura!

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  4. Esse livro é maravilhoso! A Mallerey é muito talentosa, adoro! Sua resenha, pra variar, está excelente.
    Beijo, beijoooo!
    She

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    1. Obrigada Sheila!
      Pelo comentário você já leu essa belezura, então sabes bem o quanto ele é significativo e lindo. ^^
      Obrigada por vir.

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  5. Oi mulher, tudo bem?

    Eu morri quando vi esta capa e a sinopse. Sério... ela chama totalmente minha atenção. Quando comecei a acompanhar algumas resenhas, me perguntei o porque eu não o tinha ainda. Infelizmente ainda não comecei a receber regularmente, então comprar livros está fora de cogitação. Mas espero encontrá-la na Bienal aqui de SP, depois das férias <3.

    Beijos

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  6. Uau! Estou apaixonada pela sua resenha. Sério, parabéns! Pela capa e sinopse do livro eu já fiquei bastante curiosa mas depois de ler suas impressões já coloquei nos desejados do Skoob, além de ficar me perguntando "Como não conheci a Mallerey antes?". Adoro essa temática abordada no livro e com certeza será uma leitura daquelas de tirar o fôlego em se tratando de emoções. Super obrigada pela dica!

    Beijos. ^_^
    www.clubedas6.com.br

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  7. Olá, Ni! Sem palavras e com os olhos marejados ;)

    Você não faz ideia a alegria e satisfação que senti ao terminar de ler sua resenha. Para nós autores, ainda mais independentes, ler algo dessa magnitude, tão cheio de vida, tão cheio de emoção, sobre algo que escrevemos com tanto carinho e luta, é uma emoção indescritível.
    Você como sempre, simpática e atenciosa, não se podia esperar por menos.
    Agradeço imensamente, de todo o meu coração, o seu carinho e apoio, por ter dedicado horas, dias, de sua vida tão agitada para a ler a minha história. Peço desculpas pelas lágrimas que derramou, pelas emoções que afloraram, mas sugiro que os veja da melhor forma possível, pois se você foi capaz de se sensibilizar por uma história, de certa forma ficção, é sinal que está seguindo o caminho certo na vida, de evitar que cometamos os mesmos erros do passado.

    Mil beijos :D

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  8. Oiii Nizete, tudo bem?
    Faz uns meses já que estou acompanhando o trabalho dessa autora e dessa obra incrível que não vejo a hora de ter nas minhas mãos e poder ler. Acredito que este livro vai mexer muito comigo, simplesmente pelo fato de ter uma plano de fundo, vamos se dizer né, da guerra, eu sempre procuro livros que possam conter isso, e este foi um dos primeiros que encontrei, e desde então quero ler.
    Li sua resenha e assisti ao vídeo, gostei muito da forma que falou, calma e sem pressa, entendi tudinho.
    Beijão

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  9. Gente, que resenha maravilhosa, se fosse apenas pela sinopse, certamente não leria o livro, sua resenha trouxe detalhes valiosos para uma leitora como eu, precisa saber mais sobre discurso ideológico e contexto que o enredo está inserido. Gostei bastante.

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  10. Querida Ni, taí um dos temas que mais me emocionam, o ser humano vencendo as adversidades cruéis da vida. A bem da verdade costumamos reclamar de tudo (algumas vezes com razão, outras nem tanto): aumento da conta de luz, aumento da gasolina, aumento dos impostos, perda do jogo do meu time de coração, fim do pudim de leite que deixamos na geladeira escondido, falta de dinheiro pra comprar aquele livro do autor preferido... putz, são tantas tristezas (exagerando um pouco), que acabamos por perder o real significado da palavra "tristeza". A guerra, o auge da estupidez humana, é sua mais completa tradução. seja na ficção, seja na realidade, jamais devemos deixar que períodos tão vergonhosos como este sejam esquecidos. É preciso escrever, cantar, pintar, enfim gritar de todas as maneiras que o homem não pode se prestar ao objetivo medonho de exterminar outro homem, por qualquer causa que aluda. Por isso este livro também vai para minha lista de desejados. Mais uma de suas dicas imprescindíveis, querida! Sem contar a resenha que é pura emoção. Obrigado!

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  11. Adoro histórias que se passam durante a Segunda Guerra Mundial, com certeza seria um livro que eu pegaria para ler e espero que num futuro realmente tenha o privilégio de conhecer a escrita da Mallerey :) Adorei a fonte da capa, só que tenho que confessar que não curti muito a montagem, acho que teria que ser só a menina ou só o caminho, os dois juntos, para mim, pareceu muita informação.

    Um Metro e Meio de Livros

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  12. Este livro me foi muito bem indicado por blogs parceiros e fiquei imensamente curiosa para lê-lo, pois adoro livros que misturam ficção com fatos históricos, é uma forma diferenciada de aprender. Agora, já com o livro em mãos, entendo bem o que você diz na resenha: é uam obra espetacular, com uma base de pesquisa primorosa e diagramação perfeita!... Ainda no começo da leitura, mas já recomendo também! Parabéns pelo texto! beijo!

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  13. Olá, parabéns pela resenha! Não conhecia essa obra e gostei bastante do enredo, acho interessante essa ideia do autor aproveitar de fatos que existiram e utilizar deles para compor algo fictício. Muita gente gosta de obras que relatam guerras e momentos históricos da humanidade, acho bacana esse tipo de obra e eu leria com certeza!

    Abraços
    Literaleitura

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  14. Olá Nizete tudo bem?

    Que livro é esse hein? Adoro o gênero e são poucos que nos despertam interesse, anotei a dica e vou pesquisar um pouco mais sobre ele.....ótima resenha......bjsss.


    http://deslumbreacessorios.blogspot.com.br/

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  15. Eu já conhecia o livro, faz um tempo que li sobre ele em outro blog. Não imaginava que ele era tão bom quando tu disse. Me interessei mais por ele. Adoro essas resenhas que dão um tchã na gente.
    bjs, bjs

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  16. Oie, tudo bem? É incrível quando percebemos o amadurecimento dos autores através de cada livro. Gostei bastante da sua resenha, ótima mesmo, bem completa. Não imaginaria jamais que o livro possa ser tão bom apenas de ler a sinopse, mas sua resenha me deixou bem curiosa.

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  17. Olá!

    Nossa, to impactada aqui!! Adoro livros sobre a segunda guerra e sua resenha me prendeu muito! Já quero ler! Vou pesquisar mais sobre o livro!

    Beijos, Kamila
    www.vicio-de-leitura.com

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  18. É a minha temática preferida, adoro livros que abordam a época, ou se ambientam na segunda guerra.
    Nunca li nada da Mallerey, e nem conhecia esse livro, mas esse livro tem a proposta ideal que desperta meu interesse e vontade de conferir a narrativa da autora.

    Beijos.
    Leituras da Paty

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  19. Olá! Me interessei bastante no livro, gosto muito de temas de época assim, espero um dia poder lê-lo!

    Abraços!

    diurnosleitores.blogspot.com

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  20. Nossa! Adorei sua resenha e que livro é esse gente!!!???
    Simplesmente amo histórias da época da II Guerra e essa parece ser uma obra incrível em volta desse tema. Anotado!
    Abraço;

    http://estantelivrainos.blogspot.com.br

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  21. Olá,
    Confesso que parece meio denso o conteúdo do livro. Ainda mais por ter fatos que aconteceram.
    Já a capa achei mais ou menos, não me chamaria na atenção caso eu a visse no meio de outras tantas.

    http://euinsisto.com.br/

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Bjão
Equipe Cia do Leitor