Resenha: Evangelho de Sangue - de Clive Barker

 Evangelho de Sangue

Clive Barker

Páginas: 360

Editora: DarkSide® Books

Skoob

Sinopse
Clive Barker retorna à sua poderosa voz narrativa em grande estilo. Evangelho de Sangue é o sombrio, sangrento e brutal épico do terror, narrado pelo mestre inquestionável do gênero, e ansiosamente aguardado pelos fãs.
Evangelho de Sangue oferece uma junção clara dentro do universo de Barker. Os leitores mais atentos já perceberam que as histórias dele se passam em um mesmo universo, mas, agora, o mundo de Hellraiser é explicitamente unido ao do detetive Harry D’Amour – que aparece em outras histórias do autor, como o conto “The Last Illusion”, presente no sexto volume dos Livros de Sangue, e no romance Everville.
D’Amour, que se dedica a investigar casos sobrenaturais, mágicos e malignos, vem encarando seus demônios pessoais há anos. Quando ele se depara com uma Caixa das Lamentações, seus demônios internos são substituídos por demônios de verdade, conforme ele se vê enredado em um terrível jogo de gato e rato, absolutamente complexo, sangrento e perturbador. Evangelho de Sangue reconduz os leitores ao tempo marcado por dois de seus mais icônicos personagens, que conduzem a história em uma batalha entre o bem e o mal tão antiga quanto o tempo, onde o autor conecta a mitologia de Hellraiser ao Inferno bíblico. 

Resenha

“Tudo é morte. Tudo é dor. O amor gera a perda. O isolamento gera ressentimento. Não importa a direção que nos viramos, sempre somos feridos. Nossa única herança verdadeira é a morte. E nosso único legado o pó.”

Depois de ter lido Hellraiser e ter gostado tanto, tive que ler urgente O evangelho de sangue, e posso dizer que a leitura foi tão maravilhosa quanto Hellraiser. O livro inicia com uma cena assutadora, onde quatro magos estão em um cemitério ressuscitando um mago muito poderoso que foi morto pelo Pinhead, eles estão tentando encontrar uma solução para o massacre que Pinhead está fazendo com os magos, pois ele está roubando seus segredos e suas magias para ficar mais poderoso.

Obviamemente o Cenobita vai aproveitar a deixa de ter todos esses magos poderosos juntos e aparecer por lá, nem preciso dizer mais nada pois vocês já podem imaginar o que vem por aí.

Logo após esse prólogo o leitor é apresentado a Harry D'Amour um detetive que tem digamos uma certa sensibilidade com relação ao sobrenatural, ele trabalha em conjunto com uma senhora cega que ajuda os espíritos inquietos, o espírito de um mago recém falecido a procura para que D'Amour possa ajudá-lo a se desfazer de todos os seus segredos para não chocar sua família, coisas de magia e sexualidade. Chegando ao local D'Amor se depara com coisas muito bizarras e assustadoras, inclusive a caixa de Lemarchand, mesmo sabendo do que se trata ele acaba hipnotizado pela caixa até se dar conta do que pode ser liberado dela, mas é tarde demais e a caixa acaba se abrindo sozinha e nada mais nada menos que o Pinhead vindo diretamente do inferno aparece.

D'Amor é um cara conhecido pelos demônios e Pinhead estava esperando essa oportunidade para poder se livrar do detetive que pode atrapalhar seus planos.

Acho melhor parar por aqui para acabar não soltando spoilers, mas posso adiantar que o leitor vai viajar pelo inferno e que é bem tenso. Fiquei vidrada a leitura inteira e estou louca para ver os filmes novamente. Fiquei fã do autor e quero muito ler mais de suas obras.

Fãs de terror não podem deixar de conferir esse livro. Não é necessário ter lido Hellraiser para ler Evangelhos de sangue, mas a experiência da leitura será muito mais proveitosa se Hellraiser for lido antes.

Não posso deixar de elogiar o trabalho incrível da Editora Darkside, representando perfeitamente o universo da trama na capa.

Sobre o autor:

Clive Barker (Liverpool, 5 de outubro de 1952) é um escritor, produtor de cinema, pintor e dramaturgo inglês. Clive Barker escreve o que costuma descrever como literatura Fantástica e horror. Em 2007 concluiu seu trabalho no game "Jericho". Neste momento vive em Los Angeles com o seu marido David Armstrong.